Frases de Escritores

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⁠Sempre a solidão nos leva para algumas estradas que nos trás medo, mas acabamos nos acostumando com a paisagem.

Inserida por victorhugo197

⁠Ela é mar
de ondas
bravas,
mas se você mergulhar
fundo
Vai encontrar
estrelas-do-mar
e muito amor.

Inserida por AAndre08

⁠Não transforme a tristeza em lar; viva, arrisque, aprenda, e deixe que a felicidade se torne seu ponto de partida.

Inserida por VictorHugoScarpin

⁠Algumas pessoas nos trazem a sensação de que a vida faz sentido, e você é uma delas.

Inserida por VictorHugoScarpin

"As mentiras das pessoas, estão nas palavras que elas dizem ser verdades"

Inserida por VictorHugoFelipe

"Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue “imagem e ação” e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo."

Jardim interior

Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte
pudesse cantar
sozinha
entre o vermelho dos cravos.
O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente.

Mario Quintana
A Cor do Invisível

Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a claraboia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio da parede! Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo.

Mário Quintana, in Caderno H

(...)
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!
(...)
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente...
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Mario Quintana
Antologia poética. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

Nota: Trechos do poema Seiscentos e sessenta e seis, que costuma ser veiculado na internet com o título O tempo.

...Mais

Quando um amigo morre, uma coisa não lhe perdoamos: como nos deixou assim sem mais nem menos, assim no ar, em meio de algo que lhe queríamos dizer ou – pior ainda – em meio do silêncio a dois no bar costumeiro? Que outros hábitos, que outras relações terá ele arranjado? Que novas aventuras ou desventuras de que não nos conta nada?

Mario Quintana
A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

O lampião
A janelinha de acetilene do lampião da esquina tinha uma luz que não era a do dia nem a da noite... a mesma luz que banhava as pessoas, animais e coisas que a gente via em sonhos... aquela mesma luz que deveria enluarar, mais tarde, as janelas altas do outro mundo...

( in: Sapato Florido, 1948.)

Escureceu tudo... caio por um abismo feito de tempo...

O que é preciso é cada um multiplicar-se por si próprio

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

Fernando Pessoa
Poema em Linha Reta

O homem é um egoísmo mitigado por uma indolência. O animal é a mesma cousa.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Uma das formas de saúde é a doença. Um homem perfeito, se existisse, seria o ser mais anormal que se poderia encontrar.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Tão cansado de ter achado como de não ter achado. O fim e a soma do que somos, já o Pregador o disse: vaidade e aflição de ânimo.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

O bem é um mal necessário. Se não existisse o bem, ou a ideia dele, não conheceríamos o mal, portanto o bem é ele próprio um mal, e é necessário (para conhecer o mal): um mal necessário. Q.E.D.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

A volúpia do ódio não pode igualar-se à volúpia de ser odiado.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Se algum dia alguém deixasse de me achar ridículo, eu entristecia ao conhecer-me, por esse sinal objectivo, em decadência mental.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

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