Frases de Escritores

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Autoridade: sem ela o homem não pode existir e, no entanto, ela traz consigo tanto o erro como a verdade.

É da moderação que nasce a maior das virtudes.

Quem pensou uma coisa tola ou sensata, que já não tenha pensado o mundo antigo?

A natureza e a arte parecem afastar-se, mas antes que o pensemos já elas se encontraram.

As tuas singularidades são bastante tenazes, cultiva as tuas qualidades.

Cada um só porque fala, julga também saber falar da linguagem.

Todas as especulações são pardas, certamente, mas eternamente verde é a árvore de ouro da vida.

O aborto não é, como dizem, um assassinato. É um roubo. Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo! O aborto é o roubo infinito.

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

Conhecer a si mesmo e aos outros ...Ver o mal com mais clareza...ó triste e doloroso dom!
E sofrer mais que todos, no final sem o consolo de ter sido bom...

De tanto andar uma região
que não figurava nos livros
acostumei-me às terras tenazes
em que ninguém me perguntava
se me agradavam as alfaces
ou se preferia a menta
que devoram os elefantes.
E de tanto não responder
tenho o coração amarelo.

Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.

É melhor ser rei de teu silêncio do que escravo de tuas palavras.

Ninguém pode calcular a potência venenosa de uma palavra má num peito amante.

O poder da beleza transforma a honestidade em meretriz mais depressa do que a força da honestidade faz a beleza se assemelhar a ela.

Não amam os que não mostram seu amor.

Pobre aquele amor que se é descrito e
que pode se medir.

À todos, teu ouvido; a voz, a poucos; ouve opiniões, mas forma juízo próprio.

Somos escravos das nossas paixões.

Nada em si é bom ou mau; tudo depende daquilo que pensamos.

William Shakespeare
Hamlet - Cena II, Ato II

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, D. Lição de Coisas: poesia. São Paulo: J. Olympio, 1965

Nota: Trecho do poema Para Sempre Link.

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