Frases de Efeito Fernando Pessoa

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(...) E que seja permanente essa vontade de ir além de tudo que me espera.

Estou me transformando aos poucos num ser humano meio viciado em solidão.

Eu juro que da próxima vez que nos vermos eu já estarei ótima e morta de paixão, mas não será por você novamente, eu juro!

E me dá uma saudade irracional de você. Assim, do nada.

Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!

Tenho uma vontade besta de voltar, às vezes. Mas é uma vontade semelhante à de não ter crescido.

As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.

Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.

Estou exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém.

É difícil aprisionar os que têm asas.

Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro.

Talvez eu seja apenas mais um talvez, tentando ser certeza. Tentando ser para sempre, e parando sempre pela metade.

Vamos fazer assim: você não existe que eu não te desejo.

Trata-se de uma decepção diferente: não penso obsessivamente, não tenho vontade nenhuma de ligar nem de escrever cartas, não tenho ódio nem vontade de chorar. Em compensação também não tenho vontade de mais nada.

Caio Fernando Abreu
Caio 3 D: o essencial da década de 1980

O pior é que depois de todas as encenações, todos os choros, os apelos calados, os desejos feitos na tentativa de obter algum êxito… você cansa. Acostuma-se. Ele vai e resolve aparecer, assim do nada, com palavras que ele sabe que de algum modo mexe com os meus sentimentos.

O dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato.

A verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.

Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.

Sabe, para mim a vida é um punhado de lantejoulas e purpurina que o vento sopra. Daqui a pouco tudo vai ser passado mesmo - deixa o vento soprar, let it be, fique pelo menos com o gostinho de ter brilhado um pouco...

Dane-se. Comigo sempre foi tudo ao contrário.