Frases de Efeito Fernando Pessoa

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Ninguém gosta do gosto do álcool. Gostamos do efeito do álcool.

Já ouviu falar do efeito borboleta, não é? Se uma borboleta bate suas asas na hora e lugar certos, pode causar um furacão a milhares de quilômetros.

"A sensibilidade de uma alma é pura é radiante, e este efeito, mesmo invisível aos olhos, se faz sentir num coração transbordante de carisma e simpatia que a todos contagiam."

Você procura a perfeição e eu tenho andado sob efeito, mas posso te dizer que eu já não aguento mais.

Não existem palavras de efeito, palavras são palavras, o efeito são nossas atitudes diante das circunstâncias!

Nós não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito

⁠O que quer que um homem possa fazer pela sua salvação não é a causa, mas o efeito da graça. Deus é o gerador e causador de todo bem que está no homem ou é praticado por ele.

O amor é um veneno dos mais letais
tem um efeito de flecha
entra fácil
porem sai rasgando tudo

Gostaria de poder voltar atrás e fazer diferente. A vida é um efeito borboleta. Para cada ação tem uma reação e o rumo da vida muda. É preciso fazer escolhas sensatas. E, por vezes, só aprendemos a medida que erramos. Portanto, pare, pense e escolha fazer o que acha certo.

O amor é difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz é para poucos!

Ercília Ferraz de Arruda Pollice

Nota: Trecho do poema "Hoje quero falar para os apaixonados", de Ercília Ferraz de Arruda Pollice. É muitas vezes atribuído de forma errônea a Cecília Meireles.

...Mais

Aprendi que 50% das pessoas são falsas e as outras 50 não se pode confiar 100%.

Paulo de Tarso Pinto Silva

Nota: Autoria não confirmada.

Mesmo sem querer fala em verso
Quem fala a partir da emoção

Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havermos de ir juntos?

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!

Chove. Que fiz eu da vida?
Fiz o que ela fez de mim...
De pensada, mal vivida...
Triste de quem é assim!

Numa angústia sem remédio
Tenho febre na alma, e, ao ser,
Tenho saudade, entre o tédio,
Só do que nunca quis ter...

Quem eu pudera ter sido,
Que é dele? Entre ódios pequenos
De mim, 'stou de mim partido.
Se ao menos chovesse menos!

Fernando Pessoa

Nota: 23-10-1931

O grande sol na eira
Talvez seja o remédio...
Não quero quem me queria,
Amarem-me faz tédio.
Baste-me o beijo intacto
Que a luz dá a luzir
E o amor alheio e abstrato
De campos a florir.

O resto é gente e alma:
Complica, fala, vê.
Tira-me o sonho e a calma
E nunca é o que é.

Há tanta coisa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Dá-me mais vinho, porque a vida é nada.

Uma flor acaso tem beleza?

Tem beleza acaso um fruto?

Não: têm cor e forma
E existência apenas.

A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe

Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.

Não significa nada.

Então por que digo eu das coisas: são belas?

(Alberto Caeiro)

Fernando Pessoa
O Guardador de Rebanhos

Sou um evadido.
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi.

Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?

Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.

Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.

Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os deuses me concedam que, despido
De afetos, tenh a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo; quem quer nada
É livre; quem não tem, e não deseja,
Homem, é igual aos deuses.

'Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, diverso, móbil e só, não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, o que passou a esquecer. Noto à margem do que li o que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.'