Frases de Consolo de Mae

Um versificador não considera ninguém digno de ser juiz dos seus versos; se alguém não faz versos, não sabe nada do assunto; se faz, é seu rival.

Muito transforma-se em pouco se se deseja um pouco mais.

O muito juízo é um grande tirano pessoal.

O que há de melhor nos grandes empregos é a perspectiva ou a fachada com que tanta gente se embeleza.

O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própria.

A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber.

Há mentiras que são enobrecidas e autorizadas pela civilidade.

É judiciosa a economia de palavras, tempo e dinheiro.

Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.

A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.

O erro é a noite dos espíritos e a armadilha da inocência.

O trabalho involuntário ou forçado é quase sempre mal concebido e pior executado.

O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

A mais bela das raparigas só pode dar aquilo que tem.

A maior parte dos desgostos só chegam tão depressa porque nós fazemos metade do caminho.

É tão fácil sentir a felicidade como é difícil defini-la.

É a cinza dos mortos que cria a pátria.

Os livros têm-me servido menos de instrução que de exercício.

Os velhos ruminam o pretérito, os moços antecipam e devoram o futuro.