Frases curtas de escritores famosos que dizem muito em poucas palavras
Dá-me a tua mão desconhecida, que a vida está me doendo, e não sei como falar – a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas.
A vida não é de se brincar porque em pleno dia se morre.
Baste a quem baste o que lhe basta
O bastante de lhe bastar!
A vida é breve, a alma é vasta;
Ter é tardar.
Acontece-me às vezes (...) um cansaço tão terrível da vida que não há sequer hipótese de ato de dominá-lo.
Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.
Segunda-feira é um dia mais difícil porque é sempre a tentativa do começo de vida nova. Façamos cada domingo de noite um réveillon modesto, pois se meia-noite de domingo não é começo de Ano Novo, é começo de semana nova, o que significa fazer planos e fabricar sonhos.
Feliz quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol.
Nossa vida é uma constante viagem, do nascimento à morte. A paisagem muda, as pessoas mudam, as necessidades se transformam, mas o trem segue adiante. A vida é o trem, não a estação.
Sem verdade, sem dúvida, nem dono. Boa é a vida, mas melhor é o vinho. O amor é bom, mas é melhor o sono.
Nota: Trecho de poema do livro "Poesias Inéditas (1930-1935)", de Fernando Pessoa.
Declare a seus filhos que eles não estão no rodapé de sua vida, mas nas páginas centrais da sua história.
Tenha coragem para as grandes adversidades da vida e paciência para as pequenas e, quando tiver cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz. Deus está acordado.
A vida, meu amor, é uma grande sedução onde tudo o que existe se seduz. Aquele quarto que estava deserto e por isso primariamente vivo. Eu chegara ao nada, e o nada era vivo e úmido.
Algumas pessoas nasceram para encarar a vida sozinhas, isso não é bom nem mau, apenas a vida. Eu sou uma dessas pessoas.
Então sonhei um sonho tão bom: sonhei assim: na vida nós somos artistas de uma peça de teatro absurdo escrita por um Deus absurdo. Nós somos todos os participantes desse teatro: na verdade nunca morremos quando acontece a morte. Só morremos como artistas. Isso seria a eternidade?