Frases da Seca do Nordeste
De partida!
Pois quem vai volta
Volta na saudade,
de ida e vinda
Embora seja outra rota
Várias até que se finda
Então,
que venha outra cota
E também outra filosofia
Pois a vida é uma pelota,
e viver uma mercearia...
Sou de onde o cascalho forra o chão
Onde o vento se perde no horizonte
Aqui nasci, e a poeira trago na canção
Sou do cerrado, árido, a minha fonte
Onde bebo da água da poética ilusão
E assim a poesia é reticência...
Começo, recomeço, interrupção
De balanço na ilusão em reverência
Num recanto totalmente atemporal
Dum balé de palavras em penitência
De amor, alegria, lágrima, em arte final
Sou um incorrigível romântico
A poesia é a lira do meu coração
Com ela alinhavo um cântico
Para embalar-te na emoção
Da rima de verso semântico
Desbravada da iluminação
Poetar é uma explosão de alma tão intensa, que nada acalma, só papel e tinta e os conselhos do vinho...
O relógio marca
12 horas no cerrado
não sei de qual arca
só sei que estou calado
quantas mais vou precisar
pra esquecer,
e novamente ser amado?
Quem viverá vai ver!
15/05/2016, 12'00"
Cerrado goiano
Que o cerrado
torne na saudade legado
Uma doce lembrança
recordação de vizinhança
Nesta breve despedida
que escreve
mais está etapa vencida
que seja a poesia ao poeta leve
Na mesmice
Nada como pernoitar
Pra ter sonho vórtice
Pra gente sair do estar
Do estado de lerdice
Pra poder recomeçar
Frase com essência não termina com reticência, e sim, ponto final na eloquência.
Maio, 2016
Cerrado goiano
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