Frase sobre Música

⁠Todo mundo nasce artista
Depois vem a repressão
Não faz arte - diz a tia
Vê se deixa de invenção!

Todo mundo nasce artista
Depois vem a castração
E o artista que há em nós
Vai do quarto pro porão

⁠Eu senti teu calor
Bagunçou, mexeu comigo
Tu chegou, mergulhou
E me levou contigo
Eu senti teu sabor
É água doce, doce
E choveu, me molhou
É maré cheia

⁠Você pode ligar pro meu celular a hora que você quiser
A proposta de pé, pra você passar o inverno comigo
E se a gente se der bem, passa o verão também

⁠Os meus beijos te esperam
Os meus abraços também
Vem correndo, meu bem

⁠Eu fui criada na fronteira
Meu sangue é de arara
Pense numa disposição
Eu sou do clã da pá virada

⁠A placa de censura no meu rosto diz:
Não recomendado à sociedade
A tarja de conforto no meu corpo diz:
Não recomendado à sociedade

⁠Vem cá
Me dê a mão
Me conta essa aflição que te alucina
Vem cá
Me dê a mão
Encosta a sua urgência na cadência

⁠Hoje acordei meio pra baixo
E sabia que com ela tudo ia melhorar
Então lavei o rosto e liguei pela manhã
A sua voz tão linda fez meu sorriso falar

⁠Tudo aos poucos vai se acertar
Torço pelos dias que você virá pra mim
E com toda a força você vai me segurar
Sabendo que nunca mais vou te deixar fugir

⁠Não fica chateada, fica feliz
Não existe um só caminho pro que você sempre quis
Não se preocupa, meu bem
Viver seguindo as estrelas não é viver por um triz

⁠O medo prende a gente ou faz a gente se virar
Depende de nós dois, pular do muro e aprender a jogar

⁠Quem sabe um dia bonito a gente olhe pra trás
Quem sabe o nosso futuro não é a gente que faz
Eu sei que o nosso presente é um presente pra mim
E se puder ser melhor, que dure até o fim

⁠É tanta falta de chuva que castiga aquele chão
E a sementinha que luta pra nascer lá no sertão

⁠Com licença a quem chegou primeiro
Licença a quem ainda vai chegar
Salve, salve saravá!
Eu peço a benção aos meus mais velhos
Aos anjos e santos pra curar
A benção aos orixás

⁠Moça bonita que sorri a dor já passou
Venha dançar que a vida é só delicadeza

⁠Eu sou a mãe, a filha, a herdeira
A mulher forte, cangaceira
Que vai de cabeça erguida (inteira)
Punho cerrado (matreira)
Cara amarrada (cabreira)

⁠Ao passar por onde vivi...
Deu saudade dos tempos de guri...
Não vi mais a tapera...
Mas lembro como ela era...
Mas pude ver a casinha da forneira...
No último pau da porteira.

"⁠Na fluida simbiose de alguém para alguém,
não se sabe quem
perdura quando você deixa de ser você
em outros olhos."
Wesley Poison - En[Quadro]

⁠NANÁ VASCONCELOS

O Naná de Pernambuco
foi mestre da percussão,
levou berimbau ao jazz,
numa rara inovação,
ganhou Grammy e troféu,
hoje mora lá no céu,
onde faz sua canção.

⁠Feliz é o amor que nasce no carnaval
E quer se mostrar pela cidade
Nos outbus, nos painéis
Atravessando o tráfego cambaleando

Febril é o amor que ferve nos quarteirões
E quer explodir fantasiado
Vai pelas ruas e avenidas
Rindo e colorindo a vida