Ao cara que eu amo... Como você... Adla Larine

Ao cara que eu amo...
Como você consegue ser tão covarde? Por que você sempre muda de idéia? Para que ser tão inconstante? Você é imprevisível, faz e diz coisas que ninguém jamais pensaria que fosse capaz de fazer. É tão difícil assim vencer o medo de perder sua liberdade?
Você disse que eu não era um brinquedo pra você, disse que gostava de mim, você me chamava de amor, mas de que adianta não é? São só palavras, são apenas ondas sonoras, que se propagam seguindo o vento, e nem sempre voltam (no nosso caso nunca voltam), por que meu amor?
Você disse que sentiu minha falta, mas não pareceu...
Apenas uma vez demonstre pra mim o que você realmente sente, seja você, olhe nos meus olhos e diga que não sente nada, e assim eu partirei e não te procurarei mais. Droga, e quando chegar a hora da despedida, o que você vai fazer? O que eu vou fazer? Eu quero você, eu amo você. Não me faça mais sofrer tanto assim, porque dói... Dói tanto que algumas vezes eu penso que não vou agüentar.
Por favor, eu estou te implorando, eu ficaria de joelhos se você estivesse aqui ágoras e pediria, por favor, por favor, me faça feliz apenas mais uma vez, me deixe sentir pela última vez, que você gosta de mim, que você me quer, por favor, me deixe ter uma última lembrança feliz de nós dois, por favor, meu amor, por favor, só me deixe ser sua, me deixe te amar, e depois disso eu partirei e você não me verá mais, eu não vou te procurar, por favor, amor, só mais uma vez, me deixe te amar.