A mente confusa é como um labirinto sem... Raimundo Santana

A mente confusa é como um labirinto sem mapa, um território onde cada passo ecoa em corredores intermináveis. A viagem de uma mente perturbada não conhece fronteiras, não possui destino certo, e se estende além do que a razão consegue alcançar.
Nem mesmo a tecnologia, com toda sua força e precisão, é capaz de decifrar o colapso silencioso que habita dentro de uma mente em tormento. O caos interior não se deixa capturar por algoritmos, não se deixa medir por máquinas. É um universo próprio, feito de sombras e enigmas.
Essa jornada nos lembra de uma verdade dura: diante da vastidão do mundo e da fragilidade da existência, não somos nada além de poeira em movimento. A grandeza que acreditamos possuir se dissolve quando confrontada com a imensidão do desconhecido.
E é justamente nesse reconhecimento da nossa pequenez que surge a possibilidade de paz. Não a paz superficial, mas aquela que nasce da aceitação. Aceitar que não controlamos tudo, que não precisamos vencer todos os labirintos, que o silêncio pode ser mais sábio do que a luta.
Assim, o melhor a fazer é estar em paz — não como fuga, mas como escolha. A paz é o único porto seguro na longa viagem da mente confusa.