A névoa desce, abraça o asfalto frio,... Rosicler Ceschin

A névoa desce,
abraça o asfalto frio,
Onde a visão se rende
ao infinito que não se vê


Estrada molhada,
pista que se esvai,
Onde o verde ao lado,
em bruma se retrai


​Lá na frente,
luzes tímidas a surgir,
Guiando o passo
que insiste em prosseguir


Não importa o destino,
nem o que se perdeu,
Só a jornada
que a neblina te deu


​Um convite ao silêncio,
ao caminhar calmo e lento,
Onde a pressa não existe,
só o presente momento


Entre o céu e o chão,
um véu a cobrir,
Seguindo em frente,
sem saber o que virá a seguir