No silêncio do passado esquecido,... Raimundo Santana

No silêncio do passado esquecido, espero por ti.
Na estrada deserta, na curva estreita, encaro o destino que insiste em me assombrar.
Se vivo de ilusões e a esperança já se dissipou,
peço-te: não busques saber onde estou.
Habito um limbo — esquecido até por mim —
sem rastros, sem lembranças, apenas sendo.
Aguardo, sem saber quando,
o dia incerto,
a hora de partir.