đŸŽč Poeira Sagrada đŸ‡”đŸ‡čđŸ™đŸ‡”đŸ‡ž... Real Poeta

đŸŽč Poeira Sagrada đŸ‡”đŸ‡čđŸ™đŸ‡”đŸ‡ž

“Eles tentam apagar o nome, mas o vento leva a verdade.”

Nas ruas quebradas, ecoa o chamado,
Entre destroços, o coração blindado.
Criança desenha com carvão no muro,
Um sol sobre o sangue — futuro obscuro.

Os olhos cansados vigiam a aurora,
Soldado na esquina, esperança vai embora.
Mas o som do tambor nĂŁo deixa morrer,
Mesmo sob a mira, ainda quer viver.

[RefrĂŁo]

Poeira sagrada, fé na contramão,
O chão rachado vira revolução.
Grita, Palestina, mesmo em silĂȘncio,
Tua dor Ă© canto, teu povo Ă© vencimento.

O mar tĂĄ distante, mas o sonho navega,
Mesmo sem barco, o espĂ­rito carrega.
Um drone no céu, dois mundos na tela,
Um reza por paz, o outro pela vela.

O mundo compartilha a dor em stories,
Mas ninguém compartilha pão ou memórias.
Na contramĂŁo da mĂ­dia, surge o verso,
Rimando justiça num flow submerso.

[RefrĂŁo]

Poeira sagrada, fé na contramão,
O chão rachado vira revolução.
Grita, Palestina, mesmo em silĂȘncio,
Tua dor Ă© canto, teu povo Ă© vencimento.

“Não há ocupação que cale o coração.”
“A verdade Ă© arma, e a rima Ă© munição.”

Entre ruĂ­nas brota flor de resistĂȘncia,
Amor vira trincheira, alma em consciĂȘncia.
Cada verso Ă© pedra, cada som Ă© prece,
Se o mundo esquece, o beat aparece.

Do gueto Ă  aldeia, o eco Ă© sincero,
NĂŁo Ă© sobre guerra, Ă© sobre o que espero:
Que a liberdade nĂŁo seja miragem,
Mas direito nascido da coragem.

Poeira sobe, mas não some a fé,
Um povo inteiro dizendo: “Ainda Ă©.”
Do microfone Ă  fronteira do mar,
Palestina vive — e vai continuar.




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