đč Areia Vermelha đ”đč Do rio ao... Real Poeta
đč Areia Vermelha đ”đč
Do rio ao mar⊠o povo quer viver, não só resistir.
No meio do deserto, a poeira Ă© memĂłria,
Pedra sobre pedra, cada uma tem histĂłria.
Criança cresce ouvindo o som de sirene,
Enquanto o mundo finge que nĂŁo entende.
Muro separa o pão, a ågua e a fé,
Drone sobre o teto, medo no café.
Tanta dor filmada, mas o algoritmo cega,
Quem fala demais, o sistema deleta.
[RefrĂŁo]
Areia vermelha, lĂĄgrimas no chĂŁo,
O som da verdade ecoa na ocupação.
NĂŁo Ă© guerra justa, Ă© sobrevivĂȘncia,
Palestina viva, pura resistĂȘncia.
Tiro em hospital, cĂąmera congela o frame,
Quem aperta o gatilho nunca mostra o nome.
Enquanto isso, em Gaza, o sol ainda nasce,
Mesmo sob escombro, ainda tem classe.
Bandeira tremula, mas o vento Ă© pesado,
ONU fala, fala, e nada Ă© mudado.
Hipocrisia no palco da diplomacia,
Enquanto mĂŁes enterram filhos todo dia.
[RefrĂŁo]
Areia vermelha, lĂĄgrimas no chĂŁo,
O som da verdade ecoa na ocupação.
NĂŁo Ă© guerra justa, Ă© sobrevivĂȘncia,
Palestina viva, pura resistĂȘncia.
Freedom for the people â not the politics.
Justice ainât a trend â itâs a promise.
Querem calar, mas a rima atravessa,
Do gueto de Ramallah até a tua peça.
Internet censura, mas a rua decora,
Nome por nome, cada vida que chora.
NĂŁo Ă© sobre lado, Ă© sobre humano,
Sobre quem sofre hĂĄ mais de cem anos.
Se a paz Ă© o alvo, quem lucra com o medo?
Quem vende a guerra e chama isso de credo?
EntĂŁo escreve no muro: âaqui ainda hĂĄ fĂ©â,
Mesmo sem luz, sem pão, sem café.
Do beat boom bap nasce o grito ancestral â
Palestina livre, sonho universal.
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