Aí vem ele, o último homem. Cheio de... Emerson Pierre

Aí vem ele, o último homem.
Cheio de si, tem tudo à mão,
sem perceber, depressa os dias correm.
Veja! O algoritmo esconde sua solidão!

Pensa ser o centro do universo,
uma dose de ignorância, para lhe cegar.
Venenos em papéis bonitos, para lhe saciar,
Outro veneno para lhe curar,
e muito veneno finalmente para lhe matar!

Sem tempo para adoecer,
sem tempo para desconfiar,
e muito menos para pensar,
sem luz própria, não pode se isolar!

Essência perdida, alma ferida!
Sua alma morreu, antes do corpo!
Sem alma, virou um animal, ensinado a dançar
em troca de atenção e comida!

Acredita em igualdade e liberdade,
mas, pode alguém ser livre e igual?
Se todos são iguais, não existe liberdade!
Se todos são livres, não existe igualdade!

Isso é um beco sem saída,
nosso rebanho, não tem pastor!
A ignorância é atrevida,
tem gurus ensinando sobre a vida!