Em sua crônica de 1964, Paulo... Valdecir Val Neves - Vila...

Em sua crônica de 1964, Paulo Mendes Campos, em "O Amor Acaba", retrata a inevitabilidade do fim do amor—ele pode se dissipar em um café, em um cinema, em uma conversa interrompida ou em simples gestos cotidianos. O autor nos mostra que, muitas vezes, o amor não morre de forma dramática, mas simplesmente se esgota, como uma chama que vai perdendo força.
Por outro lado, Martha Medeiros, em "O Amor Não Acaba, Nós é que Mudamos", propõe um contraponto: o amor não desaparece, ele apenas deixa o centro das atenções quando nossa visão de mundo se transforma. O sentimento que parecia absoluto pode se deslocar, sendo moldado pelas novas experiências, pelas dores e pela evolução pessoal de cada um.
Enquanto Paulo pinta um cenário de despedida melancólica, Martha traz um olhar esperançoso—o amor persiste, mas pode mudar de forma e se alojar em diferentes espaços da alma. Talvez ele não termine, apenas se reinvente.
Essa fusão entre dois olhares tão distintos nos faz refletir: o amor realmente acaba ou apenas se transforma?
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
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