⁠Um Resumo de Uma História de Natal... Marcelo Rissma

⁠Um Resumo de Uma História de Natal Que Poucos Conhecem
O Natal está chegando e com ele surgem os canceladores, os mal-humorados, carrancudos, os achologos, mal... Frase de Marcelo Rissma.

⁠Um Resumo de Uma História de Natal Que Poucos Conhecem
O Natal está chegando e com ele surgem os canceladores, os mal-humorados, carrancudos, os achologos, mal intencionados e um tanto de teorias bizarras acerca do tema. Há muitas versões, fake news e desconhecimento sobre a origem da utilização da árvore de Natal. A lenda do paganismo circula como se fosse verdadeira sobre o tema. Ledo engano, sem nenhuma fundamentação histórica, mas apenas uma guerra de fake news iniciada por católicos no século 15, após a reforma protestante e na era pós-moderna pelo marxismo cultural, com claros objetivos de destruir as tradições cristãs.
A primeira árvore de natal, com o significado atual, foi decorada por Martinho Lutero, na Alemanha. Isso é ponto pacificado entre historiadores e estudiosos de crenças cristãs. É importante saber que Martinho Lutero, antes de ser um homem que ensinava assuntos da espiritualidade, era um professor conhecedor de filosofia e mitologia.
Tudo começa quando Lutero numa noite de inverno vislumbrou o céu estrelado entre as copas dos pinheiros, na Alemanha. Ao perceber o céu intensamente estrelado pareceu-lhe este, um colar de diamantes encima da copa das árvores. Contam que ele ficou tão extasiado com o espetáculo natural que decidiu arrancar um galho do pinheiro e levou para sua casa, na qual, tentou reproduzir o que viu ao ar livre. Ele colocou o pequeno pinheiro em um vaso com terra e chamou sua esposa e filhos e decorou a pequena árvore com pequenas velas acesas presas nas pontas dos ramos. Para a árvore ficar mais bonita e alegre, arrumou papéis coloridos para enfeitar seus ramos. Sobre a copa, representou a estrela cadente, que segundo a história, guiou os reis Magos ao local onde estava o menino Jesus, na cidade de Belém.
A família de Lutero ficou maravilhada com a árvore acesa, o que lhes parecia ter adquirido vida. Lutero quis reproduzir a noite de natal dentro de sua casa e mostrar aos seus filhos, como deveria ser o céu na noite do nascimento do Menino Jesus. Este é um dos motivos, pelos quais, muitos países católicos não aceitavam a árvore de natal e somente o presépio natalino - motivos religiosos.
"Os católicos zombavam do culto de Lutero da mesma forma que do costume da árvore de Natal", explica Döring. Aliás, uma das expressões sarcásticas com que denominavam o protestantismo era "a religião da árvore de Natal". Alois Döring - Etnólogo de Bonn.
A partir desse fato, como estratégia, passaram a associar o costume de Lutero e dos protestantes comemorarem o natal com o paganismo. Poucos sabem, mais esse foi um dos temas mais acalorados de discórdia entre católicos e protestantes. Durante séculos, o símbolo natalino foi distintivo entre católicos e protestantes. Mas a celebração protestante acabou viralizando na Alemanha por volta de 1800, se tornando uma tradição. Já no fim do século 19 a tradição protestante conquistou as salas de estar católicas.
A primeira árvore pública, exposta numa praça e enfeitada com guirlandas, foi registrada no Natal de 1910, em Nova York. Com a propagação do símbolo para além dos limites confessionais, foi desaparecendo gradualmente a tradição protestante e cristã de comemorar o natal. No século 19 criou-se o Papai Noel comercial, isso praticamente sepultou a tradição protestante e cristã do natal.
Portanto, nesse natal permita que essa tradição cristã permeie sua casa. Deixe Cristo nascer dentro de você todos os dias. Não perca a chance de misturar pernil com frutas doces e peru com pêssego; não deixe de comer um bacalhau; e de também comer muitas castanhas regadas ao vinho. Ore com todos e para todos; e agradeça a benção de estarem juntos e em paz!
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Bibliografia:
Fascinanting Facts about Jesus (by Robert Strand) New Leaf Press.
Natal - Os Cristãos Podem Celebrá-lo? (by Christian Apologetics & Research Ministry).