Eu gosto de pessoas de alma humilde e... Luiza Fletcher

Eu gosto de pessoas de alma humilde e coração valente. De pessoas que chegam em minha vida e realmente causam uma mudança positiva, ajudando-me a despertar confiança em meu caminho e fé em mim mesma, independentemente do que esteja acontecendo ao meu redor.

Nem sempre a vida é fácil, e muitas vezes nos sentimos sobrecarregados ou até mesmo incapazes de conquistar nossos objetivos. Por isso, é importante termos ao nosso lado pessoas que nos lembrem do nosso potencial e de nossa capacidade de conquista, quando fazemos a nossa parte. Também é importante trabalharmos essas qualidades em nós mesmos, para nos tornamos mais seguros em nossas atitudes.

Aprender a amar e confiar em nós mesmos é essencial para nossa saúde mental e emocional, porque nos permite conhecer mais sobre quem somos e nos ensina a lidar com os momentos bons e ruins com sabedoria, mantendo em nossos corações e vidas apenas aquilo que realmente merece.

O narcisismo também possui um lado saudável, que não deve ser esquecido
Quando nutrimos esses sentimentos saudáveis por nós mesmos, muitas vezes somos mal interpretados por algumas pessoas, que nos enxergam como narcisistas e egoístas. No entanto, a responsabilidade por nossa autoestima, autoconfiança e felicidade não cabem a mais ninguém além de nós mesmos.

O narcisismo é um comportamento combatido com muita intensidade nos últimos tempos, mas existe um lado saudável desse padrão de comportamento que faz parte de todos nós. A verdade é que todos já nascemos com uma necessidade de amor-próprio instalada dentro de nós, que é nutrida ou reprimida de acordo com o tempo.

Um exemplo que nos ajuda a entender melhor essa situação leva em consideração as crianças de 3 ou 4 anos da idade. Elas naturalmente possuem uma rede de comportamentos narcisistas, com o objetivo de atender suas próprias necessidades, sejam físicas ou emocionais. Esse comportamento não é fruto do egoísmo, no entanto, mas primeiramente da necessidade de sobrevivência e também de seu desenvolvimento psicológico e social.

Depois que a criança cresce, esse comportamento pode seguir 3 direções diferentes:
Se a criança viveu experiências negativas com as pessoas ao seu redor, pode crescer acreditando que é indigno de receber amor. Dessa maneira, não terá suas necessidades emocionais supridas, o que a colocará em um padrão de vida formado por muitas “faltas” e uma baixa autoestima.
A criança também pode desenvolver uma grande necessidade de atenção e elogios de outras pessoas, principalmente de adultos. É assim que elas se sentem validadas, amadas. O perigoso é que essa tendência se mantém na vida adulta, e ela se tornará uma pessoa egoísta, que só pensa em estar no centro das atenções, sem se importar com o outro.
Essa é a direção mais saudável, quando a criança consegue lidar com seu narcisismo natural de uma maneira saudável, e percebe que ao invés de buscar aprovação nas outras pessoas, precisa desenvolver uma autoestima saudável, para validar a si mesma sozinha.
As pessoas que realmente amam a si mesmas conseguem o que querem
Pessoas de alma humilde e coração valente não são narcisistas. Pelo contrário, costumam ser discretas sobre suas vidas, porque sabem que quanto menos os outros souberem, mais chances as coisas têm de dar certo. Também não exaltam suas virtudes ou habilidades, mas estão sempre dispostos a ajudar aqueles que precisam.

Essas pessoas possuem uma autoestima desenvolvida e um espírito motivado a alcançar objetivos, independentemente do que possam dizer sobre eles. Elas sabem que o potencial do sucesso está dentro de nós mesmos, e quando o nutrimos corretamente, não há nada que nos impeça.

Vale a pena mantermos pessoas assim em nossas vidas, e também trabalharmos para nos tornarmos mais como elas.