LUZIR D’ALVA (soneto) Ao luzir... Luciano Spagnol - poeta do...

LUZIR D’ALVA (soneto) Ao luzir d’Alva, no cerrado, a saudação Ipês, buritis, lobos guarás, doce melodia Ó que feitiços traduzidos em tal sinfonia Enchendo o olh... Frase de Luciano Spagnol - poeta do cerrado.

LUZIR D’ALVA (soneto)

Ao luzir d’Alva, no cerrado, a saudação
Ipês, buritis, lobos guarás, doce melodia
Ó que feitiços traduzidos em tal sinfonia
Enchendo o olhar de espantosa sedução

Ah! que rico sertão! ai! que rico sertão
Viste meu pranto e também a alegria
Ó árido chão, de horizonte em ousadia
Cheios d’água, meus olhos, pura emoção

Vendo-me em prantaria, ao vir a aurora
Rubra... A voz da natureza já acordando
Abarrota de contos a algibeira da poesia

Ah! que linda hora! ... ai! que linda hora
E o alvorecer, na fugacidade vai passando
Bordando encanto, no raiar de mais um dia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/01/2020, 05’25” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando