"Verbos do Amor" Ser ou não... Naftali Pedroza

"Verbos do Amor"

Ser ou não teu, eis a questão;
Ter ou não ter para mim, o teu coração.

A dúvida se foi, mas já esteve aqui,
A razão existiu, mas já passou por mim e por ti,
Tu eras a razão; eu pensava: emoção!
Emoção que não iria durar,
Mas durou: não aceitei em acreditar.

Solúveis sentimentos: em vão,
Palavras carregadas de emoção,
Do mesmo modo que veio, se foi;
E vazio ficou seu coração.

Como um vácuo no espaço,
Sem fim,
Sem esperança;
Quase um embaraço para a alma!

Perder era um costume, uma mania,
Ganhar não era vantagem, perdia!
Perder não era opção,
Vida vazia.

O tempo,
Solução da vida;
Não, nunca perdoa, jamais.

O ditado falado: ”...águas passadas não movem moinhos...”,
Contradiz tudo e mais um pouco,
Do pouco que ainda restava;
Da esperança que ainda brotava!
O novo aconteceu,
Quem mandava não era mais eu: “o coração”.

Não se importava, não se iludia.

A vida se "encaixa" na vida,
Num caso mal resolvido;
Corações vazios.

No espaço que faltava, preencheu o amor,
Do nada e sem nada;
Somente a opção, ser feliz ou não?
Amor verdadeiro, dois lados vazios;
Mas corações iguais, sentimentos somados;
Com apenas um ideal: a felicidade!

Chegar, olhar, apreciar, admirar.
É você? - sou eu, somos nós;
Uma dependência, uma necessidade: ser feliz!

Aceitar, mudar, fazer um bom jogo:
Hora de ganhar!
Findar o jogo com resultados positivos,
Todos ganham, empatar no amor,
Almas felizes, corações satisfeitos,
Nós dois para sempre,
Para sempre o amor!



de: Naftali Pedroza,
para: Ana Paula: uma mulher que me fez acreditar novamente no Amor.