A PANDEMIA CORONAVIRUS NOS FAZ INCLINAR... Geziel Moreira Jordão (Dedy...

A PANDEMIA CORONAVIRUS NOS FAZ INCLINAR A UMA REFLEXÃO:

O DIA QUE A RAÇA HUMANA NÃO TEMIA

A raça humana extrapolou, perdeu o seu rumo enquanto criatura divina, invadiu o espaço não permitido pelo criador, enquanto ser humano, arruinou a sua essência deixando se levar pela vaidade, arrogância, orgulho, inveja, avareza, prepotência e poder, escolheu a indiferença como forma de viver, perdendo de forma trágica a faculdade de compreender emocionalmente os objetos, as coisas e as pessoas que lhe arrodeiam.
Chegou ao ápice de forma tão absoluta capaz de tratar gente como animais e os animais como gente, é o que se ver no dia a dia, seres humanos dormindo sem roupas no frio embaixo das marquises, enquanto animais cachorros e gatos dormindo no conforto e trajando roupas de grifes a passear em grandes shoppings. Enquanto pessoas sem salários, sem educação e sem saúde passam fome e morrem todos os dias, outras gastam com animais valores que superam o salário mínimo com rações caríssimas, clínicas veterinárias e pet shop toda semana. É o tempo das injustiças, enquanto pobres e negros sem nada a dever estão presos em jaulas, ricos e brancos gozam em berço esplendido os frutos das suas canalhices, é o tempo do egoísmo, da ganância por ter, ser e poder. As ideologias mudam a cada momento o conceito de tudo, as tecnologias avançam de forma desenfreada, a família, primeira instituição instituída pelo criador perde de forma vergonhosa o seu conceito, a raça humana, zombou de Deus, blasfemou contra o criador, capaz de desfigurar a pessoa de JESUS, O SALVADOR DO MUNDO em uma escola de samba, e assim o ser humano vai seguindo sua vida de acordo as suas paixões até chegar O DIA QUE A RAÇA HUMANA NÃO TEMIA.

É... a raça humana não temia que um dia a nação (Estados Unidos) mais poderosa do mundo, com todas as suas autoridades, prepotência e arrogância, bem como os países Africanos sem proteção social tivessem que se inclinar e bater continência para um agente infeccioso que não mede mais que 20-300 nm de diâmetro, a raça humana não temia que um dia todo ser humano seria tratado de forma igual por um agente infeccioso de tamanho tão insignificante, a raça humana não temia que um dia, um bairro inteiro com prédios arranha céus, onde só moram pessoas de classe alta, com as luzes acendendo e apagando de seus apartamentos dirigido por um maestro fosse capaz de soltar mais de 5.000 mil vozes cantando: “(...) porque Ele vive, posso crê no amanhã, porque Ele vive, temor não há, mas eu bem sei, sei, sei... que a minha vida, está nas mãos de meu jesus que vive está...” A raça humana não temia que um dia o Complexo do Morro Alemão onde engloba os bairros do Complexo do Alemão, Brás de Pina, Cordovil, Jardim América, Olaria, Parada de Lucas, Penha, Penha Circular e Vigário Geral composta por uma área de 31,92 Km², 54 favelas, com população de 167.000 mil moradores na maioria vivendo em condição sub-humana, (PALCO DE TANTO SANGUE DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES, JOVENS E ADULTOS DERRAMADO) fizesse um coral de mais de 100 mil vozes e em uma bela noite com as luzes de suas casas apagando e ascendendo fosse capaz de cantar: “(...) porque Ele vive, posso crê no amanhã, porque Ele vive, temor não há, mas eu bem sei, sei, sei... que a minha vida, está nas mãos de meu jesus que vive está...”.

Diante desta pandemia que assola a raça humana, faz-se necessário fazer uma reflexão voltando-nos para dentro de nós mesmos e, para isso quero trazer à colação, um versículo bíblico escrito pelo salmista Davi Rei de Israel que com sapiência escreveu: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações; serei exaltado sobre a terra”. A passagem bíblica demonstra de forma clara a grandeza e a soberania divina sobre todas as nações.

Escrevendo este texto, me vem à tona algo que li: “dormimos em um mudo e acordamos em outro, Disney não tem mais a magia, Paris já não é mais romântica e quem tem boca não pode ir mais a Roma; em Nova Iorque todos dormem e a muralha da China não é mais fortaleza, abraços e beijos tornam se armas, e não visitar pais e avós torna-se um ato de amor. De repente se descobriu de forma obrigada que o poder não tem tanto valor e que o dinheiro não tem tanto poder”. O DIA QUE A RAÇA HUMA NÃO TEMIA, ser proibido de abraçar e beijar um filho, um irmão, um pai ou uma mãe, os avós, um amigo, um colega, um ser humano.

O DIA QUE A RAÇA HUMA NÃO TEMIA, receber a ligação de um amigo dizendo: caro amigo está em casa¿ queria ir ai te ver, te dá um abraço, mais nunca nos vimos, e o amigo responder: infelizmente não posso receber visita.

Prof. Geziel Moreira Jordão