Com a devida vênia. É preciso muita... elmar santos

Com a devida vênia.
É preciso muita calma para uma análise sem emoção.
As nuances do o contexto político brasileiro sempre foram de utilização massiva de forma a manipular o pensamento dos menos analíticos.
Dos mais apaixonados adeptos dos mais diversos seguimentos como os armamentistas, os evangélicos, os católicos os sulistas ou os nordestinos, de modo que esse acirramento vem de encontro exatamente às estratégias dos marqueteiros políticos em criar o "nos contra eles", ou os "ricos contra os pobres", ou o "empresário vs o proletário".
Essa disputa deságua justamente na divisão do Brasil.
Em uma análise rasa observo que o fervor do momento já deixa claro os sintomas criados pela disputa eleitoral do suposto "bem contra o mau" esse dualismo não serve a nenhuma nação, não há em política todo o bem e todo o mau.
Os governos não tem escopo outro que não o de fortalecimento do seu projeto partidário ou pessoal de poder, haja vista que o homem que é lobo do próprio homem, nasce e morre volátil ao obsedio.
Por fim o fato mais grave é que no cenário atual não houve organização de uma força vinda da sociedade ou de outro campo que pudesse rivalizar aos que até aqui se apresentam, de modo que temos o pior (ao meu entendimento) dos dois lados na disputa do segundo turno, quem se arvorou na crescente onda de agressividade e hostilidade separatista vivida no mundo todo, e os que se arvoraram na velha condição de manipulação pela gratidão do favor maquiavélica, do lucro e da corrupção.