Pelo sangue e pela fé dogmas mortos... Celso Roberto Nadilo

Pelo sangue e pela fé
dogmas mortos
entre tantos vivos,
rio entre mundos
o pago sua moedas
são insignificantes
pois somente reis podem
viver para sempre,
entre o destino o ador perpétuo,
se cultua os mortos,
em lugares que sombras
seja profundas,
nas magoas furtivas,
impera o desejo,
que há razão
em meros momentos.
no atenuo ardi-o
da logica a uma justiça poética,
nesse conforto emocional
se detêm as margens do caos,
bem como as eras passadas,
em vidas perdidas,
amor adquerido,
ainda te amo,
no abismo da loucura,
apenas desculpas para o desespero.
falhas que te fazem desistir
de sentir bem,
no apogeu o senso intenso,
que ainda esteja nas sombras
atravessa a virtude,
sob esperança que dor da alma.
lembranças em históricos instantes,
aprisionados no vulto do idiando, medo,
assombroso desejo,
embriagado por dia apos dia,
tem se a voz amarga,
em outras horas se espalha...
na imensidão ares que ama,
suprimindo o algoz,
em formas antigas,
deduz a vida eterna.