Sem falsidade, pseudo-nobreza equivocada... André Fernandes

Sem falsidade, pseudo-nobreza equivocada ou negações tolas. Vejo os espiritualistas ou socialistas mais exaltados fazendo discursos sobre um mundo deteriorado pelo dinheiro, sobre coisas ruins atreladas a ele, etc. Bla bla bla.

Tudo nesta vida é sobre o dinheiro. Engana-se quem pensa que pode negá-lo. Tudo gira em torno dele. E isso não é necessariamente ruim ou menos nobre.

Além disso, ricos não são ruins e pobres bons. Há rico bom e pobre de todo tipo.

Saúde pode ser melhorada e estendida, viagens e novos lugares serão possíveis, tédio pode ser diminuído, carro confortável é melhor que carroça, relações são amenizadas por um bom programa, cinema para distrair não é de graça, música com qualidade custa, almoço gostoso em família tem seu preço, proporcionar qualidade de vida melhor para as pessoas que você ama, eliminar sofrimento e, enfim, tudo isso depende de dinheiro. Até arte. Fazer uma mera tatuagem com um símbolo de significado nobre para você, custará dinheiro para pagar o tatuador. Para aprender yôga ou práticas espirituais com algum orientador, custa também.

O capitalismo não é responsável pela miséria, mas a ganância e o egoísmo de cada um. Socialistas não são menos egoístas por suas ideologias, apenas substituíram a sede de consumo pela sede intelectual. Mesmo assim consumir livros, estudo, conhecimento e nutrir ideologias, exigem dinheiro.

Por isso, o dinheiro não é a coisa mais importante. É essencial, necessário, fundamental e uma ferramenta para a vida. Importante é como você utiliza e compreende, e é como todos os sentimentos que ele promove em seu comportamento e essência irão torna-lo melhor ou pior.

Dinheiro é uma das coisas mais poderosas já criadas pelos seres humanos, não para dar valor, mas para expressar "valor" aos sentimentos, expressões e forma de existência.

Por fim, espiritualizados, artistas, pessoas menos ou mais evoluídas, garis, médicos, socialistas e até monges budistas. Ninguém vive sem dinheiro. Negá-lo porque você tem ou não, significa viver em um mundo irreal e menos sincero com você.