Sobre a maldade, por Leo Vitor Existe um... Leo Vitor

Sobre a maldade, por Leo Vitor

Existe um pensamento, que já está mais concreto do que nunca em minha mente. Nunca gostei de aprender pelo que me ensinavam, sempre tentei observar o máximo do mundo e tirar minhas próprias conclusões acerca dele.
O que uma vez foi teoria e já não é mais, é o meu pensamento sobre o que gerou a maldade no mundo, o ponto inicial, o que chamo de motor do mal, infelizmente não posso determinar, mas uma coisa afirmo com plena certeza, todo ser humano já nascido e que futuramente irá nascer possui dentro de si um pouco da maldade; Toda pessoa possui um lado obscuro, um lado que ela não mostra à ninguém, e que muitas vezes ela não mostra nem para si mesma.
Eu mesmo já descobri meu lado negro, e essa minha face, certamente não mostrarei à ninguém, pelo menos por hora.
A questão não se trata sobre quem você é, ou que não é, a questão primordial é encontrar a sua essência, não aquilo que determina o que você é, mas aquilo que mesmo se você quisesse, não poderia alterar.
Nas idas e vindas do dia a dia, podemos nos mudar constantemente, mudar aquilo que somos e passarmos a ser completamente diferentes do que éramos; Esse é o livre arbítrio que faz da raça humana ser dominante entre outras raças e espécies. Ao analisarmos os animais, podemos observar que nenhum animal pode conter o seu instinto, nem mesmo mudar o seu modo de agir.
Contudo, mesmo que nós humanos possamos nos transcender a todo momento, existe uma essência vital dentro de cada um, e essa essência é equilibrada, ninguém é completamente bom, ou completamente mau. Todos possuem um lado bom e um lado mau.
Creio que o real sentido da vida, seja conseguirmos transcender até mesmo a própria raça humana, se conseguirmos por vontade própria, conhecermos nós mesmos completamente, conhecendo o nosso próprio passageiro sombrio e ao conhecermos tentarmos controlá-lo , aí sim a nossa vida terá sentido.
A verdadeira mudança no mundo, não está nos atos de bondade que efetuamos às outras pessoas, mas ao nosso reconhecimento e controle da nossa própria maldade.