Era uma vez uma moça que que se... Dayane Nascimento

Era uma vez uma moça que que se converteu aos 19 anos de idade e, desde então, orava para ver sua família nos caminhos de Cristo. A mãe, católica, ela sempre via lendo a Bíblia, indo à igreja, falando de Jesus e da sua fé Nele. O pai ela chamava uma vez ou outra para ir ao culto, mas ele sempre hesitava. Certo dia, especificamente no último dia de um ano já muito especial, por tantos presentes recebidos do Céu, ela teve um pensamento aleatório: "Eu nunca vi meu pai chorar". E ficou por isso mesmo. As horas se passaram, e chegou a noite do Culto da Virada. O pastor já estava nas últimas palavras da mensagem, preparando-se para a oração e o apelo; os músicos, a postos para cantar; e lá estava ela, no altar, quando de repente viu alguém chegando pelo corredor. Ela fechou os olhos - achando ser uma miragem (rs) - e depois abriu. Era real. Lá estava o pai, extasiado ao ver pela primeira vez a filha cantando. Vê-lo enxugando as lágrimas a fez lembrar do que havia pensado horas antes. E na hora do apelo? Ela viu sua mãe (já "resolvida com Jesus", rs) falando com ele sobre se entregar também, e ele, com a ajuda de uma amiga da filha, não hesitou em ir à frente. Foi e chorou de novo. E a moça, não se aguentando de tanta alegria, desceu do altar em direção a ele, o abraçou como nunca antes e, fazendo companhia no choro, disse: "Obrigada, pai!", pq poucos dias antes havia pedido que ele desse a ela de presente a ida dele à igreja, algo que ele nunca havia feito, em 73 anos de vida. Como ela já havia convidado várias vezes, aquele era só mais um convite, feito na dúvida de que seria aceito. Mas foi, graças a Deus. "Por que você está tremendo?", perguntou o pai. "Porque estou feliz, uai!", disse a moça em prantos. Ao fim da oração, todos voltaram aos seus lugares, e ela, para o altar, para fazer o que mais amava, com o coração cheio de alegria e gratidão ao Senhor, por ter renovado sua esperança naquele momento, o q era motivo de tantas orações fazia tempo. Ah, os últimos minutos de 2017, 7 anos após a sua conversão (n° da perfeição)! Que lembrança! Essa moça não poderia ganhar presente melhor que as lágrimas do seu pai!