'DE REPENTE OUTUBRO' Dia dois de... Risomar Sírley da Silva
'DE REPENTE OUTUBRO'
Dia dois de Outubro,
é dia de eleição.
Uns sabem em quem votar,
Outros não sabem não.
O processo é rigoroso,
sempre aparece um 'Jocoso',
nesse dia de aflição.
É um corre corre imenso,
centenas de candidatos.
Pessoas sorrindo muito,
casos dos mais engraçados.
Há carros, caminhões, motos.
Pessoas vendendo votos,
ganhando alguns trocados.
Com a expansão da Lava Jato,
e o aumento da corrupção.
O que restava de crédito,
da nossa população.
Transformou-se em maremoto,
milhares de gafanhotos,
querendo mais refeição.
Está bem estampado,
e todos há de convir.
É que o povo só piora,
quando vai 'ali servir'.
Eleição é o pior dia,
nunca existiu democracia.
E nunca vai existir.
Se colocar candidato,
e eleitor numa balança.
Todos querem vantagens,
paz, saúde e segurança.
Porém há uma cultura,
não existe partitura.
Todos rodam a mesma dança.
Dia três de Outubro,
é dia de chororô.
Tem candidato estressado,
tem gente no xilindró.
A minoria cantando.
No céu há falta de arcajos,
esperança virou pó.
O povo volta pra casa,
a inflação já subiu.
A panela sem feijão,
candidatos sem perfil.
Há perguntas de porquês,
fechou-se os comitês.
O homem virou vazio.