Amor ou Capricho Brinco de esconde,... marcos fereS

Amor ou Capricho


Brinco de esconde, esconde.
por minhas própria vocação.
Tanto a perder seria? Não sei?
Machucar o coração?
Entregar o sentimentos?
Objetivo de vida?
Ver tudo desmoronar?
Não era aquilo , que queria?
Seria muito risco para correr?
Tanto de perder?
Tanto de se administra?
Seria mais fácil, nascer
numa tribo?
Sem nada a se cobrar.
Nada a perder.
Ao natural; onde a natureza,
ali me colocou?
São tantas idéias. Tanta construção.
Monumento de idéias.
Fluides de muitos.
Corpo em exposição.
Beijada. Feito bandeira do divino.
Segurada feito corrimão.
Objeto de afetos, projetados?
Seria amor. Ou não?
Resolvi não reclamar.
Inclui feito missão.
Missão; a ter que cumprir.
Mas: E meu coração?
Sobra para mim? Ou não?
Por medo? De falar.
Por medo de perder?
Sei que tudo vai passar?
Mas, mesmo assim?
Só penso em me esconder?
Seria isso o certo?
Politicamente correto?
Tanta indecisão.
Correr até o tempo passar?
A Vida me esquecer.
Afinal. Já aprendi, a me esquivar?
Dessa febre, que dizem amar?
Muitos reclamam. Muitos se saboreia.
Mas passa , o tempo, e estou sempre.
Sozinha na cama. Chorando em silencio.
Por medo de merecer. Medo de sofrer.
Medo de me conhecer.
Medo de errar. Medo de acertar.
Medo de me limitar.
Ao que a vida deu para mim.
De me ajustar. O que a vida deu para mim?
Ou medo de perder?
Fracassar em dor, sem fim.
Dessa forma. Pinto o rosto.
Insinuo. Faço de conta.
Fujo pelas pontas.
E não toco mais no assunto.
Esqueci o natural.
Acompanho a moda.
Venci na vida.
Provei para alguém no
passado. Que alguma coisa seria.
Mesmo que tivesse esquecido?
Coisa tão importante em minha vida.
A que desejei provar?
A que custo paguei?
Só desejava amar.
O que me tornei.
Até quando me enganar?
A suportar? Tanta exigência
que criei?
E quando alguém me vil como
realmente era?
Me escondi. E o jogo começou.
Não seria mais fácil, não rola.
Não sou, como você me imaginou?
Ou simplesmente? também dizer.
Me enganei. Você não foi o meu sonho.
Que meu coração desejou?
Ficou na insinuação. Simplesmente,
guardou. Na geladeira do destino.
Um pedaço de carne largou.
Mas essa carne.
Tinha seus sonhos também.
E guardar em silencio?
Também tinha sua limitação.
Então o passarinho vôo.
Cansado de construir seu ninho.
Que a passarinha, nunca pousou.
Não , não era indecisão.
Era medo de perder.
Sonho, que construirá para viver.
O sofre, já se acostumara.
E atribuía, a força superior.
Mais um engano.
A quem. A lampada apagou.
E o noivo passou, e não parou.
Não havia azeite na lampada.
Em mil, afazeres se distraiu.
Não ouviu seu coração,
Só opinião de mil.
E; assim se moldou.
A todos agradara.
Todos a admirara.
E esse caminho seguiu.
O natural, tornou-se.
Artificial.
E já não sabia quem era.
O poder? De tantas primaveras.
Levando suas folhagens ao vento.
Quem diria a verdade?
Era pura vaidade.
Coisa não natural.
Aprendera a esconder sentimentos.
E; esquecerá seu próprio tamanho.
Quem a aplaudira de baixo.
Nunca desconfiara.
Apenas queriam se alimentar,
daquela exposição.
E, depois , para casa voltar.
Retomar sua simplicidade.
E ter o direito de Amar.
No seu próprio tamanho.
Na forma verdadeira de ser.
Sem vestes no corpo.
Na alma. No falar.
Apenas se entregar,
na solidão a dois.
E pela Vida.Mil caricias trocar.
Quem era realmente feliz?
Quem se enganava?
Se por todo esse tempo?
Não acreditaste?
Não era para ser mesmo.
Teria muito a perder?
Ficara em seu próprio mundo.
Liberta. E libertada.

marcos fereS