Udo que é lançado, volta? Volta! Más... Alexandre Santos

udo que é lançado, volta?
Volta! Más não é regra escrita. Não se deve levar ao pé da letra. Tenho acompanhado esses dias com muita resignação, pessoas que estão passando situações complicadas, por conta de coisas que não quiseram vigiar e hoje estão recebendo na mesma moeda. É aquele tal lance " Quem plantou, colhe". Coloquei entre ASPAS, porque nem tudo é dessa forma. A volta das coisas depende única e exclusivamente de como se porta com relação aos seus atos. Se houve arrependimento sincero ou não? Se acha justo, se está nem aí, e diversas coisas.
A gente é produto do meio - disso ninguém escapa! Todavia, tem uma condicional : Podemos participar do meio sendo totalmente influenciável ou agindo como dono de si; aceitando o que é certo e rejeitando o errado. Se voltou e cobra seu preço justo, é porque não se mudou nada desde as primeiras ações erradas. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém e nem conviver com todos,só porque tem de ser assim... Más, agir premeditadamente dia a dia, afim de prejudicar, fofocar, menosprezar e/ou afastar pessoas, só porque não curte ( o santo não bateu ) dá nisso. O RETORNO.
E, como se sabe que não foi arrependimento sincero? Fácil, quando a própria pessoa não acha justo o que sofre.Eu cansei de pisar na bola na vida, percebi mais tarde que quando deixei de lutar contra - as coisas aconteciam, de alguma forma eu já estava consciente do valor das cobranças, agia resignado e assim não culpava os outros, percebi também que pouco a pouco ia passando e uma etapa a mais seguia adiante. Quando não reflexionamos os atos, demora muito mais à passar, se eu quiser arrumar culpados, consigo fácil. Desculpas? Mil e umas. Razões verdadeiras? Nenhuma, só a minha mesmo.
Se quer prejudicar mesmo alguém, pelos seus próprios motivos, não justifique os meios pelos fins. "Que homem é o homem que não faz o mundo melhor?"
Fico aqui com pensamento do (Rei Balduíno IV)
"Um rei pode induzir um homem, um pai pode assumir um filho, mas o homem também pode mover-se, e só então, ele realmente começa seu próprio jogo. Lembre-se que independente da forma como forem jogados ou por quem, sua alma pertence apenas à você, mesmo que aqueles que te induzirem a jogar sejam reis ou homens de poder. Quando você estiver diante de Deus, você não pode dizer: "Mas me foi dito por outros a fazer assim", ou que a virtude não era conveniente no momento. Isso não será suficiente. Lembre-se disso."