Não tenha o “Não” como resposta.... Darley Neto

Não tenha o “Não” como resposta.
Este não é um treinamento de vendas! Acredite! Até porque não existe técnica que lhe ofereça tamanha destreza. Principalmente por depender do julgamento e da vontade de outras pessoas. Mas quero sim pensar sobre onde esta o “Não” em nossas vidas. Ele não esta na falta de oportunidade, tão pouco, nas respostas negativas que recebemos. Trata-se de um estado de espirito, melhor dizendo, de uma aceitação que flui de dentro e não de fora.
Há alguns dias atrás estava assistindo um programa de entrevista, e neste programa o entrevistado naquela ocasião era um cirurgião plástico famoso, que havia deixado o EUA para trabalhar no Brasil. No momento que estava explicando o porquê estava aqui para o entrevistador, ele enalteceu a beleza dos brasileiros face às pessoas de outros países, (isso na concepção dele, vale lembrar) e que na verdade numa grande maioria de pacientes atendidos aqui não haveria necessidade de procedimento algum. Então o entrevistador lhe perguntou diante do exposto, porque somos o país campeão em cirurgias plásticas e ele respondeu de pronto e com um sotaque engraçado: -“ As pessoas aqui tem autoestima destruída” . Confesso que aquilo foi como um míssil dentro de mim, afinal de contas eu estava naquela estatística, naquela frase, por ser brasileiro, apesar de nunca ter feito se quer um destes procedimentos. Mais foi preponderante para pensar que de fato, esta dentro de cada um de nós a definição do que somos: vencedores, perdedores, bonitos ou feios, sem ajuda de ninguém, basta enfrentar uma vez que seja o “bicho papão” chamado: Não e teremos emanados a angustiante negação que promoverá tudo isto. Talvez você pense que seja por um fora, ou ainda por rejeição quando criança, por ser mais gordinho(a), enfim, por qualquer coisa que te diminuiu. Ao contrário do que se pensa o “bullying” não foi capaz de gerar este mal, mas a capacidade de aceitar isso. Será que temos que aceitar o “Não” em nós mesmos? Quando deixar de existir dentro de nós será a mesma coisa? Continuaremos vivendo? Vale tentar!