BANHO DE PRATA Banhei-me do teu prateado... poetadosol

BANHO DE PRATA

Banhei-me do teu prateado em noites frias,
Ouvia o som da suave brisa ao negror da noite,
Encastelei-me na solidão de um aprendiz de profecias,
Que sentia o sussurrar,ou via o farfalhar da do açoite

Árvores e suas copas pareciam bailar num frenesi,
Como se a floresta estivesse a me recepcionar,
Recordei cada segundo o meu passado, nada esqueci;
Lembre-me até de você, revivendo a musa à me inspirar.

Minha companheira lua, espiava cada passo meu,
Ela trilhava seu caminho, e eu? Bem, eu procurava entender,
Porque pela manhã aos primeiros raios de sol desapareceu.

Mas havia dias que ela me acompanhava um pouco mais,
Se eu não dormisse nos braços da cabocla que me esperava,
Veria com sol à pino, vê-la fugir nas entre linhas horizontais,
Sua partida, era o prazer de saber quando voltava.

Por vezes o véu da noite, os braços da morena,
Meus sonhos ao seu colo não deixaram ver o prateado.
Uma chita cor dourada cobria seu corpo, tua voz serena,
Trazia-me o tom da felicidade, até meu sonho ficou dourado.