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Se a vida me ensinou a ser dura, preciso de alguém que me ensine a maciez de um caminho. Se a vida me me fez silenciosa, preciso de alguém que me mostre o quanto e bom ouvir. Se a vida me fez bruta, preciso de alguém que me abrace. Se a vida me me fez invisível, preciso de alguém que me enxergue. Se a vida me disse alguns "nãos", preciso de alguém que me diga "sim". Se a vida me fez orgulhosa, preciso de alguém com humildade. Se a vida me deu dúvidas, preciso de alguém que me dê razões. Se a vida me impôs decisões, preciso de alguém que me ajude a relaxar.
Ninguém é perfeito, ninguém sabe tudo. Mas todo mundo precisa de alguém, para que esse alguém seja sempre o alguém de outro!

Acorda! Ninguém faz nada para ninguém de graça!

Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.

Fernando Pessoa
Autobiografia sem Factos. Lisboa: Assírio & Alvim. 2006