Gelo da alma. sentimento pois assim, dor... celso roberto nadilo

Gelo da alma.
sentimento pois assim,
dor de repente,
notória...
ainda assim te amaria,
que foste escuro,
triste meu coração,
alma sem fundamento,
pelos ares de mundo,
tudo estranhamente
austero nas profundeza,
o que sou do além,
ao mesmo no terror,
sendo frio ou racional
bem obscuro minha alma,
derradeiramente,
somente tentei ver seu mundo,
por um estante, entre outros
senti que sou, mesmo assim...
o frio que domina este espírito livre,
indomável, desvendo as fronteiras do destino
me deparo com minha verdadeira essência...
será um patamar de meus pensamentos,
sinto a evolução num deserto, primordial
terror podia ser docemente o nível do ador...
mesmo assim sento me deslocado...
pois deixei o teor opaco,
no palco elemental,
de um ser de outra dimensão,
transcendendo o pensamento,
não sendo puramente algo simplório...
num estágio aonde um devaneio
é espontaneamente relapso
num mundo de farpas e lagrimas,
não há uma importância verdadeira,
tento para si o que é real?
no colapso tudo pode ser vulgar,
no paradigma poucos se pode
e muito se deixa entre muitos valores
o materialismo , impuro
entretanto linhas desta vida
tudo soa abstrato,
em ilusões e atos insanos...