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Quando os sonhos acordam os meus dias, eu te encontro lá. Porque é você que me faz tocar nas estrelas e acender a lua, clarear o céu e me deitar nas nuvens. Não quero mais despertar! Por você os pássaros falam, as árvores dançam, os peixes voam e as flores cantam. O mundo fica mágico e em meio às fantasias, você torna o amor real em mim. Amar você é a parte mais bela que eu tenho guardado no coração, senão a única.
O céu dos peixes
Há dois lados neste planeta em que vivemos: o que está acima e embaixo do mar. O vivos que respiram pelo ar e os que respiram pela água. Mundos opostos, muito distantes, mas encostados um no outro. O que está abaixo do mar é tão desconhecido para nós quanto somos para os peixes na água. Assim é a superfície da Terra.
Para os peixes, somos deuses. Vivemos no inalcançável, pescamos impiedosamente, damos-lhes nomes, espécies, classes, cores e idade para morrer. Coisa que não importa nem pra eles. Calculamos a utilidade e o perigo que oferecem. Sabemos quais valem mais e menos.
Para os peixes, somos a Morte. Passeamos pela superfície das águas escolhendo quem vai e quem fica. Para eles, o deslizar da poupa na água é curioso e aterrorizante. É incompreensível. Quase tão longe de se alcançar e entender quanto os próprios trovões soando no céu.
Se somos a Morte para os peixes, o que será a nossa?