O navio parece um circo. O comportamento... Marinho Guzman

O navio parece um circo.

O comportamento das pessoas tem muito a ver com costumes locais, tradição e educação.
Um navio fazendo cruzeiro internacional é o local ideal para você observar as pessoas.
Homens e mulheres em roupa de gala dividem o espaço com outros de shorts e bermudas, mini saias e biquínis minúsculos.
O que parece normal para uns, incomoda outros, mas para a maioria o respeito pelo próximo é regra.
Ainda assim dá para perceber, por exemplo, que a semelhança entre japoneses e outros com olhos amendoados termina aí.
Japoneses são silenciosos, calmos e educados, já os outros, via de regra, são deselegantes e porcalhões para o nosso padrão.
Brasileiros quando viajam em família não destoam, mas quando em pequenos ou grandes grupos, mostram alterações de comportamento e não escondem a falta de educação e respeito comum no nosso país.
Argentinos falam num tom mais alto que a maioria e podem ser confundidos com italianos quando começam a gesticular freneticamente e falar todos ao mesmo tempo ou quando tentam um diálogo, todo mundo querendo fazer valer seu ponto de vista.
A maioria dos americanos fala baixo, não faz gritaria, mas em alguns grupos, até de mais velhos, quando rola bebida, os homens devem falar coisas muito engraçadas, pois as mulheres desandam a gargalhar frenética e estupidamente a cada frase.
Minorias étnicas radicada nos países do Reino Unido vindos das colônias, parecem que tem só servem para empanar a fleuma britânica. São na maioria mal educados, barulhentos, andam em pequenos bandos fazendo alarido nos seus dialetos, só são ingleses porque colonizados pelos ingleses. Uma vergonha!
O termo politicamente correto tenta estabelecer regras para o comportamento que deveriam ser obedecidas por todo mundo.
De certa forma não deixa de ser uma certa censura e a discussão tão vasta, muitas vezes se perde do ponto central do assunto.
Uma coisa é certa, num navio com mais de mil e novecentos passageiros a beleza da mulher brasileira dá de dez a zero em todas as demais, calando a boca de gregos e troianas.
Bonitas, elegantes, não fazem feio, a não ser umas senhoras de meia idade e idade inteira, cheias de plásticas, botox e próteses mamárias, com joias verdadeiras ou falsas pagando de gatinhas, o que as tornam verdadeiros seres extraterrestres.
Tudo aqui parece um circo. Colorido e às vezes barulhento como os palhaços em algazarra, outras vezes silencioso, como momentos de perigo no trapézio ou no suspense de alguns truques do mágico.
Mas como nos bons circos, a gente se diverte e o o espetáculo se repete todos os dias, pois o show tem que continuar.