Foi-se o tempo em que eu me enganava com... Cecilia Sfalsin

Foi-se o tempo em que eu me enganava com carruagens quebradas, príncipes des(encantados) ou sapatinhos de vidro , hoje estou mais realista , e pouco me importando com este tanto de beleza aparente que vejo por ai , estou aprendendo a valorizar quem me oferece afetos, e a não me envolver com este amontoado de corações vazios que mal sabem o que é amar, querer, sentir, fazer o outro feliz. Não podemos viver de encantamentos, luxúrias ou vaidades , porque o coração da gente não se alimenta daquilo que o tempo envelhece , mas sim daquilo que nos fortalece dia após dia por dentro , que nos faz reconhecer quem somos e o valor que temos . Não importa se a pessoa que você ama é cheia de defeitos, se a aparência dela pra muitos não é satisfatória , o que importa é que ela te abrigou no amor que ela sente , e não pediu a opinião de ninguém a seu respeito para que pudesse simplesmente te cuidar e amar. Há pessoas que Deus coloca em nossa vida com uma simplicidade tamanha, capaz de fazer por nós o que muitos nunca fizeram, que conseguem nos mudar de uma maneira tão especial , que qualquer crítica, ou mimimi de gente infeliz é incapaz de arrancar o que foi plantado dentro da gente através de quem optou por apenas nos valorizar. A gente ama não é a aparência, é a transparência.