Às vezes é apego demais, juro que te... Juliana Manzato

Às vezes é apego demais, juro que te entendo! Ele pode parecer um cara legal, mas vive fazendo joguinhos e bancando um moleque mimado quando a situação pede dele um pouco mais de cuidado. Você sabe – bem lá no fundo, que ele não vale a pena.

Corte contato, suma do mapa, se achar uma boa até vire amiga, mas não leve adiante uma situação que pode acabar com o seu coração.

Você está em busca de um cara para chamar de seu. Aquele cara que divide o domingo, te leva para ver o céu, segura na mão e a onda quando necessário. O cara que não vai se importar com a quantidade de tempo dedicada ao seu trabalho, aquele teu defeito terrível ou seu dia ruim.

Não é fácil desapegar daquilo que achamos que faz bem para dar abertura para o inteiro, o importante. Complexo demais, mas você deveria manter distância de tudo aquilo que não te faz bem. Alguns homens são tudo aquilo que a gente não precisa saber sobre apego. Desapega que a vida anda. Desapega que a fila anda.

Seus olhos não brilham por ele, o seu sorriso não anda largo, você não faz planos nos finais de semana, não compra lingeries novas e não usa mais as roupas que tanto gosta. Se ele realmente te faz bem, não deveria te deixar nesse meio termo sem vergonha. Quem faz bem te dá vida, faz seus olhos brilharem sem motivo e faz de seus finais de semana algo completo.

Talvez ele não seja aquilo que você precisa ou que realmente vai te fazer bem. Se quiser um conselho, se apegue ao mundo. Um apê novo, casa dos pais, colo de vó, abraço de irmão, carinho de irmã. Amigas, porres, saídas, viagens. Trabalhe mais, veja seus resultados. Compre aquela bolsa que tanto quer, gaste com sapatos, abrace o mundo, mas não volte para os braços daquele que só parece ser um cara legal, mas na primeira oportunidade te deixa na mão e quebra seu coração.

Não se engane com uma metade ruim. Meias verdades, meias vontades, meia atenção, meio coração. Se ele não te faz voar, melhor que nem te tire do chão.

Um beijo, um abraço e um aperto de mãos. Despedida sem saudade daquele que não vale a pena e nem uma metade.