Os dois lados de uma noite O tempo... Jhon Herbert

Os dois lados de uma noite

O tempo passa, a cada segundo, minuto,
Horas que se passam, em cada 24 horas,
O que você mais tenta é ficar vivo,
Tentando aguentar tudo em vida,
Cada dor, lágrima e sofrimento.

Você cega em meio as palavras,
Deixa de se importar com tudo,
Deixando levar tudo em si,
Deixando a ventania levar tudo em frente,
Vivendo mais outra vez sem motivos.

Cansado de tentar mudar as pessoas,
Cansado de tentar ver o melhor da vida,
Cansando de andar em uma estrada sem fim,
Cansado de andar em um mundo sem esperança.

Porque as coisas não funcionam de formas simples?
Porque as coisas da vida não concentram-se num centro?
Porque as coisas em que eu mais acreditava se foram?

Não sei o dia de hoje,
Não sei o dia de amanhã,
Não sei o que virá em meses,
Não sei o que virá em anos,
Não sei o que virá em um futuro próximo.

Tudo é tão diferente,
Eu esperava viver tudo que eu,
Mais sonhava, mas tudo parece tão distante.

Eu não tenho mais nada,
Sei que eu não sou nada mais,
E quanto mais eu espero, o corpo treme.

No princípio foi apenas fantasia de uma noite,
Nessas noites em que a gente sai procurando motivos,
Nestes dias em que a gente esperava o céu chover.

O que fará mudar todos esses pensamentos?
Todas essas palavras ditas, tudo em que acredito?

Nada, só sei o que eu já sabia,
Eu só sei que eu já tive motivos para estar vivo.