Ao Caminhar Certo dia, um jovem estava... Guilherme Mendes

Ao Caminhar

Certo dia, um jovem estava caminhando pela cidade como de custume, porém começou a notar algo que não havia notado antes. As pessoas eram todas iguais, presas em suas rotinas, presas em sonhos, que se não são tão diferentes, tem os mesmos objetivos, as mesmas ambições, e mesma felicidade, se é que podemos chamar isso de "felicidade".
O jovem continuou a caminhar, aflito pelos pensamentos que rodiavam a sua mente, olhou para os lados, pessoas abandonadas pelos seus semelhantes, as quais não tinham nem aqueles mesmos sonhos, as mesmas ambições os mesmos objetivos, e a muito ja não sabiam o que era a mais a felicidade, mesmo aquela superficial, que iludia as outros pessoas.
O jovem continuou a caminhar, continuou a ver pessoas iguais, pessoas abandonadas, e outras pessoas que estavam entre as pessoas iguais, porém tinham os sentimentos das pessoas abandonadas, viviam em suas rotinas, porém não tinham mais sonhos, não tinham mais ambições e objetivos e a felicidade, talvez até hoje não usufruiram da mesma.
O jovem continuou a caminhar, e a cada passo, uma tristesa ia surgindo dentro dele, pois por onde passava, via mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmos sofrimentos. Porém ao decorrer de seu caminho, o jovem avistou um pequeno grupo, um grupo de pessoas diferentes, que esbanjavam uma luz, uma alegria diferente das outras, essas pessoas tinham sonhos diferentes um dos outros, sonhos meio malucos, meio doidos, muito loucos. Suas ambições eram diferentes das pessoas Iguais, assim como seus objetivos e a felicidade deste pequeno grupo de pessoas era o que mais chamava atenção, algo mais puro, mais intenso mais bonito, mais sincero, contagiante e lindo de se ver. Ao ver aquilo a tristesa que o rondava se dicipou, e logo ele estava no meio deste grupo partilhando seus sonhos, suas ambições, seus objetivos e conhecendo a verdadeira felicidade, felicidade que estava em seus sonhos, ambições e objetivos, que ao entrar naquele grupo, foram sido moldados, esculpidos até tomarem uma forma diferente do produto bruto original, e assim aquele jovem que caminhava naquela cidade, encontrou a verdadeira alegria da vida, que além de ser feliz, é abrir os olhos das pessoas para mesma felicidade.

Cada vez mais as pessoas estão presas ao material, e esquecem de que existem pequenas coisas em nossas vidas, como ações, momentos, lembranças e por que não loucuras, que muitas vezes nos fazem mais felizes, do que comprar um carro do ano.