Tanto clichê Uma garota que ouve rock,... Danielli Sabrina

Tanto clichê

Uma garota que ouve rock, gosta de show de bate-cabeça e tem alargador. Todo mês aparece com uma tatuagem, só fala bobagem mas estuda publicidade. Ela corre e nunca anda, porque diz que se andar a vida passa muito devagar. Ela gosta de ler, escrever e desenhar, nunca deixa um dia em branco passar. Anda de skate, toca bateria, e como diz o ditado: mulher que toca bateria é quem dita o jogo. Ela não tem medo da adrenalina, sempre pedia para você nunca correr na linha e roubar uma galinha. Adora diversão, dirige correndo sem direção, mas nunca se perde. Ela sempre volta, ela sempre vai, mas meu bem, quem disse que ela iria ficar?
E ele, tentava acompanha-la à cada estação, mas com medo sempre fugia para um lugar que ela nunca o via. Ele sempre possuía um estranho receio de achar que o mundo era dele, mas a garota que o conquistou não era e isso o perturbava, mas não o cansava.
Ela adora que ele foge, ela pega seu café, acende um cigarro e fica pensando: porquê não eu? Mas aquela garota adora o difícil, adora o quase impossível e adora ele também. Quando ela pede um beijo, ele não retorna, quando ele pede um carinho ela o abandona. Não da para entender esse romance, mas de uma coisa eles tem certeza de que no final da noite eles terão aquele lance, irão ver suas estrelas e com certeza sonhar com um futuro à dois que ainda há de vir.