Fonte da Juventude
Na infância somos moldados...
Na adolescência e juventude pesquisamos
Para tentarmos descobrir...
Como sermos felizes na vida adulta.
A maioria das nossas pesquisas...
Não dão em nada:
Algumas interrompem precocemente a vida;
Outras, as mais cautelosas e idealistas,
Tornam-nos chatos e desesperançosos...
A juventude não se intimida mesmo diante de indícios comprometedores.
Livro: Servir, o maior dos desafios
Quando eu tinha juventude, pensava que o amor era o motivo mais importante da vida. Hoje, tenho certeza.
Uma das coisas mais importante que a juventude não tem, são as inúmeras indagações que a idade nos traz
Na juventude é comum se esquecer das coisas mais importantes: esquece-se de Deus, dos pais, dos bons princípios...
Tantas são as "novidades" da juventude que causa "uma falha na retenção ou na evocação dos dados da memória" (Dr. Roberto Godoy), levando a juventude a se esquecer do ser mais importante: Deus. Daí Salomão dizer: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade".
A fonte de um sábio não está nas páginas de um livro que ele tenha lido, mas em seu interior, verdadeira fonte de sabedoria e bondade que muitos desconhecem
Foi por meio da dor que descobri uma fonte de amor ilimitado, uma fonte de compaixão infinita.
O amor de Deus por nós é infinito e imensurável, uma fonte que jamais se seca, sempre pronta para nos acolher, guiar e transformar.
"O invejoso chega a sentir raiva dos outros sem motivo e acaba evitando ficar perto da fonte da inveja."
- Anderson Silva
A melhor fonte de inspiração é aquela que nasce da verdade vivida, do amor praticado e da fé que resiste mesmo nos dias difíceis.
Quem me dera que o tempo não ousasse me tocar,
que a juventude fosse eterna, como o desejo de te amar.
Quem me dera viver sem tua presença a me faltar,
mas talvez seja graça do tempo me ensinar a esperar.
E se a eternidade fosse só saudade a caminhar?
Imagina viver para sempre…
só para, em silêncio, te esperar.
Qual a fonte de estudo da Teologia? Isto é, como podemos estudar Deus? Através de sua maior revelação! Qual? A Bíblia, as Sagradas Escrituras, é a verdadeira fonte de estudo sistêmico da doutrina de Deus. (Cf. 2 Timóteo 3:16)
RIOS DE MINHAS LEMBRANÇAS
No rio de minhas lembranças,
Em águas claras de risos,
Banzeira toda minha infância
Debruçada em flores...
Nas espumas da saudade
Sob a quilha da velha canoa
Descortina-se minha Fonte Boa
Da fina névoa do tempo
Que o sentimento entoa!
Lá da proa do Velho Chico
Avisto a escadaria do porto
E a Lage que dava conforto
E abrigo ao povo de boa-fé:
No campo do Arigozinho
Rememoro a infante idade,
O amor secreto à deidade
Agasalhado no bauzinho
Singelo da doce memória!
Lembro-me da flor-do-dia,
Do apreciar do pôr-do-sol
E da primeira flor de girassol
Nascida à beira do barranco.
No Igarapé da Arapanca,
Leonardo, Estrada e Celetra
Nadávamos sem ser penetra
Nas gélidas águas do reino
Mítico das ninfas do Cajaraí!
Só recordo com pesar
A rede atada acima do paneiro
O lenço branco derradeiro
Estendido em despedida!
... As luzes se apequenando
E o barco singrando o rio
Deixando para trás todo brio
Das tuas noites de estrelas
Que cintilavam meus prantos.
Essa distância que me separa
É a mesma que fortalece o amor
Impregnado na seiva do ardor
De todas minhas lembranças...
No rio primaveril do destino
Navegando a bordo da igarité de sonhos
Logo atracarei teus portos risonhos
E deles jamais me desgarrarei
Como no pretérito tristonho!
LEMBRANÇAS
LEMBRANÇAS
Quero de volta minhas lembranças!
Lembranças roubadas que o tempo levou
Lembranças dos idos de menino
Que a fogueira da saudade dadivou.
Quero de volta minhas lembranças!
Lembranças roubadas da primavera vivida
Lembranças da ingênua ternura perdida
Que a frigidez do momento esfriou.
Quero de volta minhas lembranças!
Lembranças roubadas do primeiro beijo
Lembranças febris do desejo
Que o gosto amargo da vida furtou.
Quero de volta minhas lembranças!
Quero de volta minhas lembranças...
DESABAFO DE UM PASSARINHO
Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.
Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.
Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!
No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!
Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?
Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!
Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...
... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016