Fonte da Juventude
Quem fala esquece, mas quem escuta sempre lembra, cuidado com que falas, palavras mal faladas é como tomar uma bala, ao escuta-las ficaram várias marcas que nunca poderão ser curadas...
Às vezes, as decepções mudam a gente profundamente ao ponto de nunca mais sermos os mesmos novamente...
As histórias das Escrituras não são dos heróis, e sim, de pessoas comuns. Não há uma única história que revele um modelo perfeito de vida. Todas histórias são marcadas por inúmeros conflitos.
A vida é feita de montanhas e vales. E é nos vales, nos momentos mais desafiadores, que somos moldados, fortalecidos e preparados para alcançar os picos com mais sabedoria. Deus está no processo tanto quanto no destino.
Já passou por um 'vale' que, hoje, você vê como preparação
Não tema o vale. É nele que você é moldado para a montanha. A preparação acontece no silêncio do deserto, não no barulho do cume.
Estou aprendendo a valorizar cada estação. Os picos trazem a vista, mas são os vales que trazem a raiz. É no vale que Deus trabalha em nós, preparando-nos para o que há de vir. Confio no processo.
o medo, você pode escolher dominar ou senti-lo.a violência, você opta infrigir ou recuar.a dor,você decide superar ou carregar na jornada.
Um estranho pode não ser aquele que você ver pela primeira vez,mas aquele que você conhece faz tempo e convive,acaba se surpreendendo com uma atitude inesperada.
Manter as aparências pode fazer você pagar um preço muito alto. Preço esse que não vale a pena correr o risco, porque a aparência traz para quem a vive três prisões, infelicidade absoluta, a falta real de paz e o abandono total de uma vida sem abuso e história tranquila.
'ABELHAS'
Sob a mesa amarroada,
abelhas polonizam a carne crua.
Zumbidos ao redor de um copo caído parece infinita cena.
Embebidas com o cheiro acre,
destilado,
decalque...
Próximo a elas,
papéis jogados,
acolhendo a letargia de algumas,
veemente saboreando seu pedaço de carne.
Asas parecem bater mais fortes,
volúpias,
vaidades, ...
Para onde fora o própolis?
Sem significado,
os papeis sofrem:
abelhas já mortas,
sem voo,
empalhadas pelo próprio 'mel' que criara.
Vilipendias,
caminham lentamente na emoção...
Parado na reflexão,
a casa de palha observa-me petrificada.
Serás casa nos dias que virão?
Ou apenas lembranças de rodas dentadas?
Tudo será abelhas,
engrenagens?
E em meio a tantas,
sopeio as que ainda restam.
Mas outras voam sem rumo,
sempre a procura,
carnes cruas,
colmeias...
