Fonte da Juventude
Atitude.
Andando pela rua.
Caminhando, sentindo o Sul.
Olhando para baixo, passam silhuetas.
Olhar nos rostos das pessoas.
Medo... vergonha...
Como se todos estivessem sempre me observando.
Tudo que eu podia fazer era abaixar a cabeça.
O chão... o chão era menos assustador.
Pelo menos ele não me encarava de volta.
Porém, teve esse dia.
Nesse dia, algo brilhou.
Te vi como um raio de sol em dia nublado.
Tu, com teus cabelos e corpo, se destacaram na minha córnea.
Logo pensei, sonhei, parei e imaginei
o quão bom seria poder sair com você para um restaurante,
tomar banho de mar, ir a um show de jazz.
O quão bom seria te pedir em namoro.
Como seria nosso noivado?
Como seria o dia em que você entraria naquela igreja,
com o sol passando pelo vitral do lado superior esquerdo
e batendo diretamente na mesa à nossa frente,
com as duas alianças brilhando...
Seria um sonho.
Sonho que parou quando tu passaste ao meu lado.
Nunca mais te vi.
Acho que foi um sonho.
@ondas.q.escrevem
Reso.
Depois do último ataque, fiquei mais fraco. Pude sentir a fraqueza apertando meus músculos. Ao me reerguer, minhas pernas tremiam — pura tensão e fraqueza.
Olhei pra você... Estava praticamente intacto. Um inimigo... do meu nível. Um ser surpreendente.
Penso... — Será que sou mesmo capaz de te derrotar? É estranho... Seus movimentos são suaves, delicados. Tal como uma dança, deslizando no ar. Percebo que suas mãos deslizam e pairam no ar.
Meus membros estão no limite. Sinto o desgaste em meu ser, Queimando por dentro. Treinei por tanto tempo... Qual a possibilidade?
Encarar algo — alguém — como eu... É diferente. É difícil.
O suor desce em diagonal pela minha testa. Meus olhos, embaçados. O óculos... torto. O vento não é forte... Mas é frio.
O cheiro... De fogo. De suor.
Minha perna direita avança à frente do corpo, Buscando equilíbrio.
E, por um instante... No meio da tensão... O silêncio. O barulho da respiração. O gosto na garganta. A respiração pelo nariz. O coração batendo o máximo possível.
Percebo. Me lembro de alguém como você... Não só se parece comigo.
Você... Você sou eu.
Esse nível de dificuldade... Eu não esperava.
Agora entendo. Essa batalha... Não é contra você.
É contra mim.
Então, eu reso... Reso para que, no fim dessa luta, Seja eu... quem permaneça de pé. Só me resta... rezar.
@Ondas.q.escrevem
Renovação.
Cheguei.
Estando aqui nessa calçada, posso observar o mar de longe. Consigo olhar para frente e observar o fim.
Não do mundo, apesar de às vezes achar que sim.
O fim, o horizonte.
Olho para baixo: degrau.
Dou um pulo e caio naquela areia morna.
Sentindo ela passando pelos meus pés.
Caminho em direção à água.
Penso em como isso é lindo e como essa água fria vai molhar minha calça de linho branca.
Dobro as pernas da calça e continuo a andar.
Paro no meio da praia e olho para cima.
Sol, nuvem, um pôr seguido por um olá para o satélite.
Esse céu amarelado, com uma miscigenação de cores — o rosa, o azul-claro, o branco indo para o obscuro — me lembra você.
Por trás dessa obscura cor, escondem-se outras luzes.
Assim como Você o sol se foi, por força maior.
Levanto o braço esquerdo e tento pegar com minha mão você.
Sol.
Abaixo a cabeça e percebo esse mar.
Abro os olhos: enxergo não as cores, e sim os sentimentos.
Transmissão
Caminho e me molho, molho com intenção de lavar.
Levar tudo, trazer um novo eu. Submergir e voltar como eu.
Um novo eu, assim como ele fez.
Voltar com mais uma proteção, dada por quem você queira.
Mas eu sei que veio daqui.
Como esperado, não veio um pássaro branco, assim como na passagem.
Mas eu vi uma gaivota.
Voo para casa.
Acho que já conta.
@ondas.q.escrevem
“Era Uma Vez… Eu”
Era uma vez...
o início de uma história
que todo mundo jurava
que ia ter final feliz.
Todo mundo... menos a vida.
Fiz de tudo.
Me entreguei, me dobrei, me quebrei.
Amei do jeito mais puro,
mais intenso,
mais verdadeiro que alguém pode amar.
E sabe o que eu recebi?
Silêncio.
Indiferença.
Vazio.
No fim…
não fui amado como amei.
Não fui escolha,
não fui abrigo,
não fui lar.
A história terminou...
não com ponto final,
mas com três pontos,
de quem fica esperando
uma continuação que não vem.
E eu?
Fico aqui…
tentando entender
como é possível alguém ser tanto...
e, mesmo assim,
não ser o suficiente pra quem mais amou.
Era uma vez...
um amor que só existiu de um lado.
O meu.
Ciúmes…
Me fere a alma, dilacera minha carne, cega meus olhos.
É um veneno lento que escorre pelo peito,
queima silencioso e se disfarça de amor.
Te imploro: não me faça sentir assim,
não alimente essa dor que não pedi pra carregar.
Te peço, por tudo, não machuque esse coração
que só sabe te amar, que só encontra paz no teu olhar.
Não me faça duvidar de mim, das minhas capacidades,
do pouco valor que me resta quando teu silêncio grita.
Te imploro, meu bem, nem por um segundo pense em me trocar...
sou teu, mesmo quando tudo em mim diz que estou me perdendo.
Te peço, amor, não me condene a reviver
essa sombra escura que invade minha alma
quando o ciúme me abraça frio, cruel, desesperador.
É um fantasma que me arrasta pra dentro de mim,
pra um lugar onde não existo, onde sou só medo,
onde até o amor dói…
e você, sem saber, segura a lâmina quebrasga meu peito.
“A Resposta Que Veio”
Durante trinta e sete dias...
eu olhei pro céu
esperando uma resposta.
Esperei uma voz,
um sinal,
um milagre.
Mas...
o céu ficou em silêncio.
E sabe o que eu percebi?
Que, às vezes,
Deus não responde falando...
Ele responde enviando.
E me enviou vocês.
Amizades que seguraram meus pedaços,
que foram abraço quando só existia vazio,
que foram colo quando tudo pesava demais.
Se era pra rir,
vocês riram até das minhas piadas mais horríveis.
Se era pra chorar,
vocês sentaram no chão comigo
e deixaram o silêncio falar por nós.
E ali eu entendi...
que, enquanto eu pedia pra Deus me responder,
Ele já tava respondendo.
Não com palavras,
mas com gente.
Gente que ama, que cuida, que não solta.
E talvez…
o milagre não era a resposta que eu queria.
O milagre…
sempre foi vocês.
Pétala
Existo há séculos, porém
vivo há pouco tempo.
Finitude.
Lembro de você, quando jovem:
vigoroso e amável.
Por teus feitos, és lembrado —
o grande herói.
Te homenageio com flores,
azuis, delicadas em suas pétalas.
Com elas, te coroei.
Homenagem a ti… e peço perdão.
Perdão por não ter aproveitado mais de ti.
Sinto-me frágil de uma maneira única —
sutil, delicada,
faltando um núcleo,
sou como uma pétala.
Percebo agora que o berço da vida
da minha planta…
era você.
Você era meu centro.
Tudo era mais tranquilo ao seu lado.
Mas deixei ir.
Aliás...
eu fui, e você sempre me aguardou retornar.
Eu voltei tarde demais.
Desculpe.
A imensa escuridão que insiste em ofuscar meu brilho
Me arrasta às sombras mais densas da minha alma.
É tão frio… tão solitário…
O medo e a incerteza são constantes em meus pensamentos.
Tantos motivos me fazem querer desistir,
Seria tão mais fácil…
Tão menos doloroso.
Vejo teus olhos brilharem por outro alguém,
E me torno o mais insignificante dos seres.
O ciúme que me consome
Desfaz cada pensamento, cada vestígio de alegria,
Massacrando minha mente
Como uma tortura que nunca tem fim.
Pensar que tua boca tocou outros lábios que não os meus
Me afunda em um abismo profundo,
Me prende no infinito da solidão.
Tudo é tão vago, tão frio, tão vazio…
Quem sabe…
Desistir seja mesmo mais fácil…
E indolor.
Perdido em Mim
Tentando me encontrar,
Me perdi nos meus próprios medos.
Minha vontade de chegar
Me faz seguir por caminhos sombrios, difíceis… perigosos.
Quanta dor tenho sentido,
Quanto mal isso tem me causado.
É difícil o teu jeito de amar,
Como se não houvesse vida além de ti.
É difícil o teu jeito de aceitar quem sou,
Como se minha versão original
Não fosse real pra ti.
É difícil o teu jeito de confiar,
Como se qualquer ato meu
Te trouxesse a sombra de uma traição.
Difícil mesmo é esse teu querer:
Fere minha alma,
Dilacera meus sentimentos,
Manda-me embora...
E depois diz que sente saudades.
Como é difícil esse nosso amor
Ao seu lado
— Quero que você me faça um poema.
— Um poema?
— Sim, um poema.
— Sobre o quê?
— Pensei em alguma coisa sobre o amor.
— Amor?
— Sim, já falei: amor.
— Certo, eu faço o seu poema.
— Mas tem condições!
— Quais?
— Ah… várias coisas.
— Como o quê?
— O poema vai ser inspirado em você.
— Em quem mais poderia ser?
— Inspirado em mim?
— É. Você é o tipo de pessoa que vira poesia sem nem perceber.
— Idiota…
— Poeta, na verdade.
Ver gente feliz, é como tomar uma xícara de café que acabou de ser coado, cheio de afeto!
Com um belo pão de queijo, sentado na varanda e de vista, um belo amanhecer chuvoso.
Sua única preocupação é alimentar o seu gado, galinha e pato, e pra tudo ser perfeito, amar e cuidar daquele que você escolheu como companhia, pro resto da sua vida.
Porque, no fim das contas, sempre será sobre quem Deus É!
"Antes do Tempo"
Disseram que era cedo pra sonhar,
que o meu tempo viria — bem mais devagar.
Mas Deus já escrevia, com mãos invisíveis,
um roteiro de fé com marcas incríveis.
Por anos pensei que estava atrasado,
que o relógio da vida tinha me deixado.
Mas o céu não se guia por ponteiros terrenos,
Ele age no tempo que é puro e ameno.
Com dezenove, quase vinte, já sou
prova viva de onde Deus me levou:
um emprego nas mãos, e planos no chão,
um terreno firmado pela fé e visão.
Ergo tijolo com mais que cimento,
ergo promessas, erguidas no vento.
Projetos que gritam futuro e verdade,
sonhos que cruzam a eternidade.
Uma garota ao lado, presente e razão,
ela caminha comigo na mesma direção.
E ao centro de tudo, sem discussão,
está o Senhor, dono do meu coração.
Desejo servir, liderar, caminhar,
ver o Evangelho em cada lugar.
Não sou mais moldado por mundo nenhum,
sou inconformado, com propósito e rumo.
O menino que um dia pensou estar atrás
hoje entende o que o céu é capaz.
Pois quando Deus diz “Agora é o teu tempo”,
tudo que é d`Ele chega no momento certo.
As IAs são coesas, contudo o GPT é, na maioria das vezes, incoerente. Ele aceita tudo e ainda justifica. Portanto, não demonstra sabedoria nem inteligência genuína, mas sim um funcionamento extremamente artificial. Ter muito cuidado demonstrará sabedoria e inteligência própria e não condicionada a esse modismo...
" Diante das pedras"
(Inspirado em João 8:1–11)
Ela caiu.
Não diante de um erro, mas diante de todos.
Exposta. Suja de medo, olhos no chão.
Era só uma mulher...
Mas agora era um escândalo em carne viva.
E as pedras nas mãos tremiam de justiça.
Os homens gritavam, citavam a Lei,
mas não sabiam o nome dela.
Só sabiam a falha.
Apontavam com dedos que nunca haviam sido limpos.
Então Ele se curva.
O Deus que sabe o pó de onde viemos,
escreve no pó mais uma vez.
Como quem diz:
"Antes de julgar a queda de alguém,
lembre-se do chão que você pisa."
O silêncio pesa mais do que os gritos.
E Ele ergue a voz:
“Quem nunca errou... atire.”
Mas ninguém atira.
As pedras caem. Uma por uma.
Primeiro os mais velhos. Depois os mais certos.
Só ela e Ele agora.
Ele a olha.
Não com condenação.
Mas com verdade que liberta.
“Ninguém te condenou?”
“Não, Senhor.”
“Nem Eu. Vá. Mas não volte às correntes que te trouxeram aqui.”
E ela vai.
Sem feridas de pedra.
Mas marcada por misericórdia.
“Pensamentos simbólicos, tudo que gostamos em alguém e trazemos para perto, no nosso íntimo e utilizando isso nos outros”.
Do que valeria a vida se não houvesse o amor?
(Autor: Jefferson Almeida)
Do que valeria a vida se não houvesse o amor para se amar?
As cores não fariam sentido, nem a sensação dos pés a trepidar.
O amor nos faz voltar à inocência e a dor a cicatrizar.
Te vejo como folha de árvore, que, mesmo caindo,
traz nutrientes para o caule da árvore lá no expoente.
Ali existe um rio límpido que percorre sem parar.
Sei que em tuas carnes há cicatrizes
daqueles que beberam da tua água sem ao menos se importar.
Hoje chega este menino, querendo pelo menos tratar tua nascente
para então poder se banhar.
Ele não se achega com o intuito egoísta de, com as mãos duras, te acabar,
mas, com o amor por ti esquecido, ele vem para te curar.
Sei que tu já não acreditas no amor de forma romântica,
pois a dor foi tua armadura, e agora não consegues admirar.
Mas acredita que, na vida, tudo é calculado para a gente se encontrar.
De Taiwan ao Brasil, de Pernambuco ao Ceará,
antes não se poderia falar.
Acredita no amor, jovem,
porque só assim tu conseguirás te curar.
Deus Todo-Poderoso, Pai Abençoado que estás em todos os lugares...
Teu Nome sempre será Santo...
Que venha até nós o Vosso Reino de Amor, Paz e Sabedoria...
Que possamos realizar a Tua vontade em todo e qualquer lugar...
Quanto ao Pão Nosso que nos alimenta, dai-nos hoje e sempre...
Te pedimos ó Pai, que perdoe os nossos erros, as nossas dívidas. No entanto devemos nós, perdoarmos àqueles que nos ofendam...
Mesmo que em nosso caminho haja tentações, jamais nos deixeis inclinar à elas e permita que nossos Guias Espirituais nos orientem e nos livrem de todo mau.
Que assim seja!
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