Foi Deus que fez o Vento
Sol lá se foi
Chegou um momento azul cândido
Caiu em mim as lágrimas cintilantes
Do algodão-doce tão pardo
Passou por mim um destino dimanante
Dos ventos extraviados
Sol lá se foi
Fluiu o pôr-do-sol no além
Um marco do fim do nosso ósculo
Apagou-se a tua vela
Ele, meu Sol, lá se foi
Era outra metade da minha alma donzela
Nasceu o fundo do mar no céu
Impressionando-me com teu infinito esfíngico
Mas só vejo o lago das estrelas
Debaixo do teu véu
Da Lua e do semblante mágico
Sol já lá se foi
Dia, tarde ou noite
Semana, mês ou ano
Década, século ou milênio
Esperarei enquanto ele chega
Meu Sol que lá se foi
“Foi numa dessas estradas que a gente se perdeu, não foi?
Esbarramos no acaso e sumimos junto de nossas pegadas nas ruas. Depois de tanto tempo escasso, você ainda pesa sob minhas pálpebras antes de dormir. E não há tempo líquido, tempo de chuva, tempo em ampulhetas desenfreadas, não há como sepultar os teus traços nos becos e vitrines. Foi estranho. Eu não tinha motivo algum para me arrepender do que não fomos, muito menos de querer voltar para uma estante e posar por lá como quem espera pela sorte, mas era triste pensar no fato do chão não sumir diante dos meus pés a cada vez que sentisse o teu perfume. Às vezes me pego pensando em tudo o que já te disse e em quanta prosa banal gastei apenas para evitar o tom debochado dos teus olhos. Quebro a cabeça imaginando se as frases que lhe dediquei já escaparam por outras bocas. Talvez, por ventura, eles conseguiram ter o que nunca tivemos: Um final feliz.
Você nunca foi fã da minha literatura barata e cheia de repetições. Eu nem ligo.
Acho que você nasceu num dia assim: ensolarado e sem nuvens brincando no céu, não que isso me entristecesse, mas é que cantarolei saudade o dia inteiro hoje. Era em dias assim que eu costumava adorar o inverno, era nesse mês que descobria uma romancista por trás da minha aparência. E até gostava. Era o momento da consciência menos pesada por lembrar de ti sem parecer tão sentimental, apenas por ser uma estação tão tua. Sentia as rajadas de vento que se encaixavam nas estalactites da tua alma. Tinha a desculpa de pensar “estou tremendo de frio e não de saudade”, e isso até me confortava.
Eu te ouvi dormindo lá do outro lado da cidade, até ouvia os teus cílios exaustos acompanhando os teus olhos de insônia. É que você carrega os sete pecados capitais nos olhos, e talvez até seja um deles. Deixa eu ser a tua nicotina, menino. Vicia em mim num trago manso. Me despe, desce. Desce mais uma dose e deixa eu apreciar você.
Percebi que você não era só inverno, virou também equinócio de primavera e chuva de verão que nunca acaba. Eu podia ouvir as tuas queixas, o teu silêncio e a agitação dos teus vasos sanguíneos. Eu inventaria um ritmo para cada extensão deles, assim como eu própria te inventei. Eu ainda podia ouvir as sirenes dos teus instintos atraindo os meus.
Quando Renato Russo falou sobre a tempestade dos olhos castanhos, certamente não conhecia o mar de ressaca dos teus. Talvez eu tenha te visto além do espelho embaçado do banheiro, além das veias azuladas do teu pulso, até das fitas de DNA.
É que eu não tenho anticorpos suficientes que tirem você de mim, entende?
Tu és feito de arestas escorregadias, menino, junto de um bocado de lacunas ainda não preenchidas. Os caminhos das linhas das tuas mãos também atraem as minhas, mas esse caminho da perdição que corre despercebido pelo teu abdômen ainda é o meu mapa favorito.”
Deixa eu fazer parte da tua história, menino, deixa eu amar você.
Ele perguntou se eu sentia saudade de casa.
Senti saudade do passado.
Foi estranho.
Amor in finito.
Lembra aquele Amor,
de ontem,
Infinito?
Foi só ver um outro hoje,
que o de ontem,
finito foi-se!
Abro um e-mail que traz uma sequência de fotos de um soldado que foi à guerra e voltou com os braços e pernas parcialmente mutilados. Sua esposa, que na perfeição do corpo dele parecia amá-lo, na aparente tragédia demonstra amá-lo ainda mais. Admirado, não posso deixar de pensar e perguntar, no meu íntimo: que amor é este, que dá as mãos a quem não as tem e caminha, lado a lado, de quem deixa pegadas invisíveis? E a resposta, trazida pelo suave sopro de um vento invisível, me fala: é o amor de quem vê e sente... a alma da pessoa amada.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)
Como borboletas em revoada
Ela foi distribuindo cores
Colorindo sua estrada
E semeando flores...
mel - ((*_*))
Um aviso:
A vaga foi preenchida
Não que eu procurasse por alguém
Mas tinha um anúncio
Naquela página bem escondida.
O que eu deixei para trás foi apenas a figura das ondas que quebram na praia. O mar, esse desenho de cores múltiplas, está sempre em mim, mesmo que nas entrelinhas.
Foi só graças ao espírito dionisíaco que os gregos conseguiram suportar a existência. Sob a influência da verdade contemplada, o homem grego via em toda a parte o aspecto horrível e absurdo da existência: a arte veio em seu socorro, transfigurando o horrível e o absurdo em imagens ideais, por meio das quais a vida se tornou aceitável. Essa transfiguração foi realizada pelo espírito dionisíaco, modulado e disciplinado pelo espírito apolíneo, e deu lugar à tragédia e à comédia. Mais tarde, Nietzsche viu no espírito dionisíaco o próprio fundamento da arte enquanto "corresponde aos estados de vigor animal". O estado apolíneo não é senão o resultado extremo da embriaguez dionisíaca, uma espécie de simplificação e concentração da própria embriaguez. O estilo clássico representa esse estado e é a forma mais elevada do sentimento de potência.
Ela_ Amor...
Ele_ Oi Paixão ...
Ela_ Iae como Foi seu dia?
Ele Foi bom, e o seu?
Ela_ Mais ou menos.
Ele_ Porque?
Ela_ Tava sem você. *__*
"Não foi pela sua
aparência, foi por esse
seu jeito, nao foi pelo oque voce tem, foi pelo que voce é"
“Não é verdade que erramos para aprender com os mesmos, a verdade é que se erramos foi por falta de capacidade ou consciência.”
Você foi eu fiquei;
Sobre ondas revoltas no mar;
O sol aquecia meu corpo;
E que não sabia nadar;
aflita delirei..! Ouvindo um pássaro cantar;
com o olhar tentei alcançá-lo e via a fumaça
cujo fogo fazia arder a montanha;
Ela chorava pedindo socorro; Nada eu podia fazer; Estava tudo tao distante... Há! Eu queria chegar lá, sumir junto a fumaça; Já que não tinha ninguém, e não me restavam mais nada;As minhas sementes voaram, me deixando sem raízes, esperanças, e sem coragem;
E quase sem perceber vi que não estava só;
Porque senti Deus nos montes nas nuvens e na cansão;
Ele estava presente ao meu soluçar;
Essa força veio me consolar.
Dona dor
Então ela retorna
Novamente aflora
Tão grande foi
que ainda há eco sobre eco.
Ela regressa
como que quem é bem vinda,
chega se instala
e reflete a minha sina.
Dar-me a conhecer
o sonho de minha face
pois nela não posso reter
o sorriso que me apraze.
Densa e cretina
fornica com minha vida.
Expande as feridas
demonstrando-se infinda.
Então ela retorna
como a dona do poder.
Não se lembra do obvio
O amor tem mais poder.
Enide Santos 03/07/14
VESTIGES
Uma vida vivida
nunca se apaga
não importa se foi doce
não importa se foi amarga
uma parte da vida
no presente ou no passado
amor, alegria ou dor
já está registrado
não importa se dói
ou se está cicatrizado.
E será o medo a consequência de quem foi corajoso e louco demais pra chegar até aqui? São dias em que eu queria desligar o pensamento, porque só existe uma coisa que eu temo mais que a minha loucura: a minha razão.
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