Fogueira
Troco-me por ti
Na brasa da fogueira mal ardida
renovo o fogo que perdi,
acendo, ascendo, ao lume, ao leme, à vida.
E só trocado, parece, por não ser
na verdade conjugo o velho verbo
e sou, remido esquartejado,
o retrato perfeito em que exacerbo
os passos recolhidos pelo tempo andado.
Amei, Amei sim e pra valer.
Um amor feito fogueira, que faz perder as estribeiras.
Ah como amei...
Amei com começo, meio e fim, apenas Amei, senti, Vivi.
O amor merece uma oportunidade de ser bem vivido e eu vivi, e eu amei.
Ontem te vi
E como lenha na fogueira
Eu me ascendi
É sempre assim
Basta te ver
A chama acende
Coração quietinho
Estômago pegando fogo
O frio dando lugar ao calor
A chama invisível agora tão real
Tão presente
E eu?
Queimando aos poucos
Me revirando por dentro
Como fogueira
Rezando pra não chover
Mas então ela chega
Chega com a tua ida
Tua ausência é a presença do frio
Me congelo então
Bloco de gelo
Lábios congelados
Mas por dentro
Aquela fagulha
Permanece lá
Segurando firme por nós
Por ti
Suplicando um próximo encontro.
Tome muito cuidado, que não é brincadeira, na roda da fogueira e nem nas danças na poeira, o encanto roda a saia , a acordeom e o violão, domina a emoção, e nesse ato sagrado nosso amor será consumado.
Salve meu povo Cigano do Oriente do meu coração.
A amizade é uma luminária a gás, uma lamparina, uma fogueira, uma faísca de brasa, um vaga-lume, uma luz das estrelas, um clarão do sol. Porque a amizade é tudo que não se apaga. É energia constante.
Na época da inquisição dizia que os monstros precisavam morrer na fogueira. Hoje sabemos que na realidade, os monstros eram os que condenavam, e os que acendiam a fogueira. Será que não estamos cometendo o mesmo erro? Quando cancelamos alguém nas mídias sociais, quem é o monstro?
...o ego de um político é como as chamas de uma fogueira em noite fria – necessita ser alimentado sempre, senão cessa de emitir luz e calor.
(Contos de uma Terra Prometida, p. 29).
Quero lareira nos olhos para aquecer os teus
Quero fogueira no corpo para incendiar o teu
Quero fogo, quero brasa...
Quero chamas...
Tu és o lobo que devora-me o corpo
O coração
A alma
Como o fogo que arde
Numa fogueira de pinhas
E de giestas
Os meus carinhos são teus
Tu és o lobo que me beija
Que acaricia o meu corpo
Tudo em mim hoje é selvagem
Aveludado e sem medo..
Deste chama e alento ao meu coração
És o Lobo que me cobre com amor
E caricias
O teu corpo é e será para sempre.
A minha fonte de água pura
Onde sacio a minha sede desta
Minha desvairada vontade
Rasga-me a carne
Devora-me por completo
Entrego-me a ti predador
Devorador de carne
Vasculho e abraço os nossos lençóis
Com esperança de te encontrar
Ainda sinto o teu cheiro
O aroma do suor na nossa cama
Amo o tua maneira despojada e sedutora
Tu és o lobo que acorda dentro
De mim o que está adormecido
Espero-te e não respiro até à próxima Lua.!
A fala só é precisa quando os olhos querem fazer festa.
A fogueira está a queimar
Você me invadiste a mente.
Deixe-me ir, meu amor não me roubas por hoje,
Senti meu corpo queimar sem te ter junto.
Peço-lhe educadamente; Deixe-me ir.
Era uma vez um são João sem fogueira uma palhoça sem quadrilha uma rua deserta uma sanfona sem dono que não para de tocar.
Fagulhas
Algo mudou.
Uma pequena fogueira achei,
talves finita, não sou preciso e sou sem presságio,
apenas me aqueço do que posso,
fico encantado pelo fogo que me arrefece.
Mas o que me fascina mais são as fagulhas incandescentes,
que bailam no ar em brasas
embaladas pelo vento das dúvidas;
sei que terão uma chama breve,
pois são estilhaços de uma fogueira acesa à pouco.
Talvez esse fogo nem tenha o fulgor e alimento
suficiente,
para ao menos amainar o frio que me cala fundo.
Eu errante, só resta sentir o calor que ainda emana e,
boquiaberto ficar esgueirado nesse refúgio olhando o vazio;
o vóo breve dessas fagulhas.
Juntou uns gravetos
e acendeu uma fogueira bem no meio do nada.
Sorriu alegria...
Agora tinha luz
e o frio não demoraria a passar.
“ Céu Estrelado “
Me queimei na fogueira do silencio
Eu...fera indomável
Em busca do teu corpo moreno, perfeito insaciável
Será sagrado o teu olhar?
Será pecado ti amar?
A minha pequenez, me fez selvagem criatura
Mas entregue ao domínio do homem amado
“MANTRA” meu corpo todo canta, sob o céu estrelado
(Cleonice Ap. Iori Rosa)
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