Fiz de Mim o que Nao Soube
'Não estou acostumada a sair assim, com quem não conheço'. Falei apressada. Ele girou o pé na areia, fazendo um círculo meio torto. 'Sobra tanta incerteza... parece que ás vezes me perco nesse abismo de tentar ou não tentar. Mas quer saber? Não vi olhos mais sinceros que os seus nessa praia. Acho que dá pra arriscar...' Ele sorrio acanhado, e tocou de leve minha mão. Ele percebeu que havia me deixado arrepiada com um só toque, mas foi discreto. 'Esse vento do fim de tarde te dá frio?' e me puxou para perto num abraço que mesmo desconhecido tinha o poder de me proteger contra tudo. Algumas pessoas simplesmente nasceram para se tornarem nossas. Quando nos acham, se encaixam – é só ir testando nos abraços: logo um te faz presa num laço, te faz esquecer o mundo.
Tô acostumada a ficar muda diante da tristeza. Ela já se adaptou tanto que não chora, não faz alarde, não tenta dialogar comigo. Ás vezes faz cócegas nos meus olhos, mas em vão. Disse a ela certo dia: 'Deixa de ser boba e fica quieta aí no seu canto, tristeza idiota. Ficar te mostrando para os outros só causa transtorno'. Muito sentimento pouca razão. Prefiro engolir o choro.
...é tanta alma para tão pouco espaço. Meu corpo muitas vezes faz descaso e não suporta essa minha vontade acelerada de viver.
JUNTAI
Juntai-nos Senhor em um rebanho
De forma que revistes e que não corras
As distâncias separadas como um vento que nunca pare
Nós estamos todos perdidos
Na distância e na palavra
E aqui tomo a liberdade de Vos avisar
Usai da mesma ração que todos gostam
E espalhe ao chão do mesmo lugar
A que nos vicie a que todos nós pousemos lá
Porque quando não estivermos bicando a comida
Vamos estar nas redondezas esperando o dia
Juntai-nos Senhor em um mesmo pôr-do-sol
Porque criaremos o vício também do olhar
E porque como o artista criastes o sol poente
Usando todos os pincéis e tintas
Com a intenção de que nestas horas
Todos os olhos do mundo
Se ponham a contemplar a mesma beleza.
Usai desta mesma luz
Para nos encontrar ainda com raios do dia
Para depois fechares as portas
A só abrires no outro dia, que não quero prever.
Abrigai-nos todos no mesmo aprisco
A que todos nós contados e marcados
Estejamos todas as cem ovelhas
Do vosso rebanho multicor.
Quando a vida mostra-se complicada e lhe der motivos para desistir, não pare pois a vida continua , você não tem escolha não ! tem que ser forte até o fim ...
Quando todo céu estiver desabando , e uma única estrela a perseguir, não deixe que ela reflita no espelho todo medo estampado em seus olhos..
O fim
Agente luta ,luta ,luta contra o fim.
Agente tenta inventa, rebenta, comenta, visa não chegar ao fim.
Agente tem medo da gente, agente tem medo do fim.
Agente sofre, se engana, esquece-se do fim.
Agente tem medo da gente.
O fim se aproxima é ai que sofremos muito mais,
É ai que agente se refaz,
É ai que o medo aumenta e o sofrimento não para de existir.
É ai que todos se destroem.
E o fim vai chegando, se aproximando, e nos fingindo não enxerga-lo.
Agente tem medo da gente.
Nós somos às vezes fracos, temos medo da perca, temos medo do fim.
Temos medo de que tudo de bom acabe de existir.
Eu tenho medo de mim.
Eu tenho medo do outro, dos outros, eu tenho medo do fim.
Agente precisa confiar mais na gente.
Vocês precisam confiar mais em si.
Eu preciso confiar em mim.
Nós precisamos não ter medo do fim.
Todos precisam não ter medo de agir.
Eu sei que eu devo te oferecer toda riqueza dessa vida, mas também sei que você não liga para essas coisas;
Porém eu quero uma vida com você de felicidades, mesmo sem te ver acho que estou indo bem com palavras que me convém;
Tudo bem se não tenho tudo o que quero, mas quero e amo tudo o que tenho com a força do meu coração;
Quero um milhão de amigos e irmãos transpondo a distância, mesmo não sabendo dizer eu te amo,
Pois a trilha desse filme só quem sabe é quem vive as dificuldades dos sentimentos distraídos.
Eu sei do que sei você também sabe trocar palavras repetidas, sabemos que com lágrimas não vemos o querer que nos convém.
Não tenho mais todo tempo do mundo, lembro e esqueço como foi o dia anterior com a seriedade da selvageria da falta de gosto;
Veja o dia! Está tão cinza e tão triste, pois estamos tão tristes que não temos o nosso tempo de volta;
Pensei que fosse de brincadeira que o futuro não era como antigamente e sem entender como deixaria um coração tão triste;
Digo que não fui criada. Fui moldada. Sou complicada. Sou perfeita. Tenho ciúmes do que é meu. Ás vezes ponho a razão a frente da emoção e sou taxada como fria e calculista. Em outras; sou pior do que manteiga derretida e a fama que levo é de ser quebrável a qualquer tremor. Mas sou uma dádiva. Feita com carinho e tantos outros defeitos que fazem com que eu seja julgada. Com tudo isso eu devia ligar. Dar a mínima. Mas não dou. Pois aquele que me pré-julga não merece o meu respeito.
Sentidos e sentimentos me devoram entre palavras que o coração, não pensa sobre a luz do luar analisando o que você diz;
Mesmo esperando que consiga chegar até as nuvens sem tocá-las nem eu mesmo sei direito com a importância que nos caiba;
Me fiz no riso e me atrapalho no cantar da minha vida sem o querer de alguém que me faça rir sem a graça que me convenha;
Eu não ganhei a vida que tive.Eu inventei a vida que tenho.Não fiquei na margem vendo o rio passar. Mas pulei na água, escolhi a nascente e nadei contra a corrente para saber como nasce um rio.
Não tenho certeza se devo seguir, mas sinto algo aqui dentro desse incrédulo ser, que devo continuar.
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