Fiz de Mim o que Nao Soube
A vida e feita de descobertas e escolhas. Mas, não basta escolher. Temos que aprender a viver e conviver com as mesmas...
É exatamente assim, porque o avesso sempre foi o lado certo, só precisava descobrir, que não se precisa de certas pessoas, nem se desperdiça amor e carinho com quem não merece! So acho!
As coisas mais importantes da vida acontecem quando não as esperamos, quando não as forçamos, quando não estamos ansiando por elas !
E é doce, como gosto tanto. E é confuso, como tem que me prender para não perder o interesse. E és romance, para me amolecer e quebrar o gelo. E é meio vagabundo, para equilibrar a melancolia. E és afável, sossego, abrigo, segredo. És singelo, porque só assim consegue entrar. É você, com todo seu mistério, com todo seu encanto que me mantém guardada só pra ti, és tudo que mantenho em mim.
Talvez você não devesse nem ter nascido, talvez as pessoas sejam tapadas o bastante pra não perceber que você é redondamente chato, irritante, prepotente, alguém que pouco se importa que o mundo desmorone ao seu lado que ainda assim vai continuar fazendo piada... Talvez ninguém perceba que você não é tão bonito assim, que teu sorriso é branco demais pra ser visto, seu cabelo tem um caimento perfeito demais para fazer par com teu rosto. Talvez as pessoas não percebam que não, você não é o cara perfeito. Talvez até não tenham notado seu interior que demonstra ser tão cafajeste, como pode? Como pode ter um milhão de garotas caídas as teus pés? Como pode? Como pode querer entrar na minha vida e me propor uma vida com você? Como pode ninguém perceber que você me deixou completamente apaixonada por você? Como pode eu conseguir dizer tanto “não” querendo estar juntinho de você?
E ela podia ter qualquer um... Mas ela só queria ter a si mesma por enquanto. E não era pra fazer joguinhos, nem para "estar por cima", ela não achava nada disso. Ela só precisava disso: ficar um pouco só consigo mesma como todo mundo um dia precisa pra se reinventar.
E podia parecer que sim, mas não importava sua opinião em relação à maturidade. Sua teoria dogmática a respeito de tal, perdia total força em sua própria origem, por não levar em conta que para se conhecer, é preciso antes de tudo não Pré-moldar tal pessoa. Não me importava se a idade era “x” ou “y”. Sua representação de um cara aparentemente mais maduro, me fazia crer ainda mais de que não se rotula alguém pela idade expressa num RG. De fato haveria de conhecer caras com idade amena que apresentava experiência e um papo 300 vezes melhor que o dele. Mas não era isso que me fazia prender atenção. Não era idade, não era o papo, não era físico, era basicamente sua audácia em me desafiar a provar para ele o que dizia. E sempre me importou tão pouco provar aos outros o que acreditava ser/pensar, porque em suma face sempre defendi a idéia de que não devia provar nada a ninguém além de mim mesma. Mas ele conseguia me despertar o interesse de provas concretas à tudo que dizia. Não porque insistia, talvez inclusive tenha sido exatamente por isso... Por não insistir como qualquer outro cara sempre fazia. Ele me despertava uma curiosidade imensurável, me fazia crer que nele existia uma espécie de peculiaridade que até então desconhecia, e não era por ignorar meus joquinhos de me fazer de difícil, era simplesmente porque me despertava uma curiosidade ainda maior em descobrir quem ele era. Como se descobrindo-o, eu me encontrasse em algum ponto ou pelo menos me acrescentasse algo singular que até então não viera para mim dessa forma. Ele me fazia duvidar de minhas certezas eminentes, me fazia não parar de pensar naquele seu jeito prepotente que era tão característico de sua personalidade. Talvez devesse recorrer até no que pouco acreditava sobre signos, e por hora descobria uma nova ironia... Mesmo signo que o meu, mesma boçalidade espontânea que ainda assim cativava. Então deveria fazer algum sentido o que transpassava naquela situação... Talvez por enxergar tanto de mim que me prendesse ou admirasse tanto tua postura volúvel. Maldito magnetismo que me causava e interpretação nenhuma me vinha.
Talvez não importasse tanto assim que fosse tão de imediato. Talvez tudo tenha sido assim para nos dar a chance de ao menos acontecer.
Talvez soubesse da brevidade e tenha escondido de mim... Por medo, anseio, por quaisquer que tenham sido os motivos eu não me importo que tenha sido assim. Talvez fosse melhor dessa maneira. Quebrar essa minha ‘’cláusula pétrea’’ de prolongar o acontecimento do desejo presente. Foi breve pra você? Pois te digo, não use mais esse termo, porque o que tivemos não foi. Têm sido. Mesmo com a distância que agora nos transpassa, mesmo que não saibamos nada um do outro. Estás presente em mim, e enquanto estiver, não rotularei como brevidade. Não trata-se de uma paixão surtada, trata-se de um sentimento não-corrompido. Trata-se simplesmente do que um dia podemos ser, trata-se também do que não seremos. E o que não podemos ser é fórmulas homólogas. Imarcáveis, substituíveis, irrelevantes. Porque cada pequeno gesto deve ser feito de forma que finque, que mude, que seja inédito. E enquanto está assim, distante, te cuido em pensamento, te cuido em meu sonhos, em minhas orações no fim da noite. Te cuido para que não morra dentro de mim.
As lágrimas visitavam aquele rosto. E não era dor física, era dor da falta do físico, era o escancaro da mudança, pois não era só saudade, agora se tornava falta. Falta do abraço que fervilhava, falta do sorriso que havia escolhido para lhe fazer companhia... Era falta dos mimos, dos abusos, era a falta finalmente anunciada. Foi-se o tempo em que era saudade, porque na saudade se esperava novamente por tudo isso; na falta não se esperava mais nada. Só se recebia a angustia. Não existia esperança de abraços.
Você não tem preço, ainda que rica seja, seu amor incondicional, seu desejo tão seguro, transparente como a luz do dia, sua inteligência meiga, pura, como ouro que se refina, me transporta para lugar seguro onde minha alma se tranquiliza.
Para ser humilde, primeiramente você tem que não querer ser. Acho que a humildade é isso: algo que você não quer ser, mas é.
Tô falando de carinho, não de caridade. Tem que ser recíproco. Carinho é o abraço apertado sem que conte os segundos para aparentar que importa; o carinho que falo é do cuidado, da proteção, do beijinho na testa, dos elogios mais tolos que para nós mulheres tem uma tonelada de importância. É atenção, é respeito, é a espera da hora certa. Dar tudo isso tem que ter um bom resultado da lei de ação e reação, senão meu caro, é jogar na lata do lixo, ou melhor, é jogar em você. Porque só se tornará mais que isso, quando passar a se colocar em lugares de valor. Valorizando quem te quer o bem.
Hoje é dia de decisões, hoje é dia de tomar um rumo certo na vida... Tem horas que não dá pra se enganar, empurrar com a barriga, ficar acomodada. Olha só, tem um sol lindo brilhando lá fora, tem minha eterna amante liberdade, tem meus planos, tem meus diversos amigos. Chega de pedir permissões, chega de balela, de papo furado, de me esquivar por algo que eu mesma sei que não existe. Chega de tentar seguir em frente somente pelos mimos diários, pela conversa bonitinha ou por todo mundo querer junção entre ambos. Chega de se prender. É bom, foi bom, mas com tantas limitações me sufoca. E sufoco afasta minha amante, e quero ela sempre perto, sem trocar por ninguém, pois a liberdade meus caros, ela se adequa e assume quem dá certo. Quem prende muito, no fim acaba sem nada...
Faz de conta que não há chuva, que não há saudade, que não há tormento, nem ansiedade. Faz de conta que não importa tanto assim, e que ficará bem. Faz de conta que a cama ta cheia, ta quente de calor humano, e que quando acordar há milhões de abraços pra te apertar. Faz de conta que não existiu nenhum abandono, que está aqui, coladinho. Faz de conta que a mentira diária que tem dito pra si mesma é verdade, faz assim, te reinventa em mim.
É simples. A culpa não é sua, a culpa não é a ausência, a culpa é totalmente minha. Por essa mania de querer atenção o tempo todo mesmo dizendo que não ligo. Por tentar disfarçar constantemente o que eu sinto. E não é para aparentar pros outros que sou forte, não é isso. E ninguém entende. É simplesmente pra me convencer de que não dou a mínima se acabar. E acredite, que batalha cruel é você ter que lutar contra aquilo que te faz bem e ao mesmo tempo te amedronta. Hoje eu tentei te trocar, tentei me preencher em outro abraço, em outro beijo, mas não conseguia sentir braço algum me envolvendo, prazer nenhum me excedendo. Só o que senti foi nojo de mim mesma, vergonha também, por estar ali, em um lugar que não era pra estar. Brincando com o sentimento de uma pessoa que estava adormecido há tempos. E olhar para aquele olhar de quem queria fazer de tudo para me alegrar, me fazia lembrar mais ainda de nós. Porque eu me via. Me via todas as vezes que eu te esperava em casa pra gente ver um filme debaixo do cobertor e te enchia de mimos, agrados e fazia o impossível pra te arrancar inúmeros sorrisos. Logo depois eu me via novamente ali, num lugar que nunca estive, e que me sentia mal por não fazer companhia a quem me queria tão bem naquele momento... Em meio a um beijo, como semelhante aos meus ataques de bipolaridade, me levantei, peguei minha bolsa que estava sob o sofá, a chave do carro e não disse nada, simplesmente saí. Ele ficou intrepidamente parado me esperando voltar ou pelo menos uma resposta sob as inúmeras vezes que perguntou “vai a onde?”. Espera insensata, pois não se deve esperar nada de quem é louca, nem mesmo uma resposta qualquer. Enfim estava como esperava, como devia, como precisara. Sozinha, acompanhada com minhas dúvidas, com minha saudade, lembranças... e uma poderosa arma em minhas mãos: o volante. Nunca se sabe se a desorientação na vida pessoal pode causar desorientação no trânsito. Resolvi parar, em um lugar qualquer, onde eu sentisse o mar, onde eu sentisse que ninguém poderia interferir em minhas decisões. Eu sentei na areia fria e comecei a olhar para o infinito do escuro do céu e do mar... Observei que não dá pra enxergar onde eles começam nem terminam, e era exatamente com isso que eu me identificava... Não sabia em que ponto tinha me envolvido tanto, tampouco sabia quando definitivamente acabaria, ou SE acabaria... Não existia algo pré-determinado para que eu pudesse me prevenir... Eu simplesmente tinha que arriscar, simplesmente teria que deixar de me drogar com outras pessoas para não me viciar em você. Eu estava completamente entregue, e de nada adiantaria lutar contra isso. De nada adiantaria eu evitar te ver, me fazer de difícil, não responder suas mensagens, ou ligações... Isso não me faria gostar menos, isso me fazia pensar mais. E eu deveria levantar daquele lugar, pegar meu carro e seguir em frente. Em relação a tudo, ao meu caminho de casa, ao meu caminho da vida. Eu deveria parar de ser covarde e dar a cara a tapa, não existia caminho mais sensato. Eu não podia carregar o peso da dúvida se poderia dar certo, eu já tinha pesos demais sobre minhas costas. Eu tinha que abandonar os pesos, senão o barco afundava. Então remei, segui em frente. Era a hora de se entregar por completo.
Quem sou eu?
Pergunta que me envolve de duvidas e mistério. Mas como não consigo fugir desta questão, este sou eu: “Um menino que nasceu no dia 18 de outubro e com seu nascimento trouxe alegria aos seus. Mas o tempo se foi e logo surgiram os primeiros obstáculos, alguns foram possíveis eu me esquivar como as águas de um ribeiro ao se deparar com um obstáculo em seu percurso outros possuíam uma aparecia tão estrondosa que me senti obrigado a tomar outros caminhos. Nessa linha retilínea que é a vida, onde os pontos nunca se repetem é que encontrei o responsável pela minha formação onde eu me tornaria tudo e o nada. Aparentemente é uma afirmação contraditória, mas pela minha caminhada é quase tão verídica.
Eu já fiz parte da multidão, onde por muito tempo fui sufocado pelos seus, nela eu não tinha uma opinião e mesmo que esta fosse presente em minha vida eu não a valorizava, pois para os demais esta não possuía algum valor. Assim como um prisioneiro eu desejava em ter a tão sonhada liberdade. Estava livre fisicamente mais minha alma se encontrava no mais profundo abismo, assim como na caverna de Platão eu só enxergava aquilo que era me imposto, os reflexos de uma realidade.
Hoje eu sou como um pássaro que a cada dia sonha com vôos mais altos, é graças ao Senhor, o responsável pela minha liberdade, estes se tornam realidades. Sou José em que por muito tempo habitou em prisões, mas hoje não a nada que possa me impedir, pois mesmo que eu esteja no mais profundo dos vales ou no mais alto céu ali eu sei que Deus estará comigo.
Portanto JESUS me tirou da condição de prisioneiro e me concedeu a vida e vida em abundância, portanto afirmo sem ELE eu não conhecia e não possuía nenhum conhecimento sobre a palavra “VIDA”.