Fiz de Mim o que Nao Soube
Sabe aquele desespero que machuca e maltrata o coração, aquele que ti deixa na solidão e esfaqueia sua alma...
Aprenda a si manter com seu amor próprio sabe? aquele amor que você tinha antes de conhecer aquela pessoa...
Senhora Saudade
“Quem e ela? Como ela consegue dominar nossas emoções e sentidos mais íntimos?
Seria ela o algoz das noites escuras do nosso ser?
Eu sempre me pergunto se a saudade é a presença da ausência ou a ausência da presença ou, talvez seja, simplesmente, os momento escritos no coração, para serem eternizados no livro de nossa alma...
Ou talvez seja só uma embriagues que entorpece o ser; transformando nossos olhos em cachoeira...
Pode ser que a dona Saudade seja apenas uma noite eterna sem estrelas...
Ou como diz Rubem Alves:” A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que perdeu”
Talvez a saudade seja só a prova irrefutável, de que o passado valeu a pena...
Ou talvez a Senhora Saudade, só exista para nos lembrar que estamos longe, mas um dia já estivemos juntos, ou quem sabe estamos juntos e longe estamos lembrando...
Poderia escrever dias e noites o que achar sobre esta misteriosa dama sombria, avassaladora, obsessiva, frenética e bucólica “Senhora Saudade “, dona dos nossos impulsos mais imprudentes de “alma menor abandonada”, e mesmo assim seria impossível conseguir uma definição propriamente dita, principalmente, para os que nunca sentiram sua dominação e persuasão, ao adubar nossos terrenos, mais íntimos, que foram habitados pelos nosso amores que partiram e deixaram nossas “ terras interiores” despovoada a mercê do compasso do tempo do coração ...
Quando conseguimos compreender que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidimos acender a chama da esperança em nossa alma. Só então, começamos a nos dar bem com a “Senhora Saudade”, e assim, podemos ouvir o Sublime Cancioneiro do silêncio e Suas melodias repletas de sons e paz, nos convidando a confiar em Seu infinito poder e entregar-nos aos braços suaves da luz da esperança...
Se o manto escuro da Saudade pesa sobre os seus ombros, ilumine-se com as pérolas da oração sincera em favor do bem-amado que partiu.
Preencha a ausência da presença com a lembrança dos momentos compartilhados nas horas alegres...Transforme a Dona Misteriosa Saudade em sua lúgubre aliada e a inspire a leva-lo ao caminho da luz e da confiança do reencontro feliz...
ATAB
Apesar de uma infinidade de versos, citações, poemas entre outros que falam do amor ( aquela coisa extremamente deliciosa de sentir ) não podemos esquecer que esse tal amor, é também extremamente dolorido, sofrido e jogam homens e mulheres no chão, poucos amores são para sempre.
Hoje em dia vivemos na velocidade intensa da tecnologia que facilita a comunicação, que acelera o transporte, que coloca em contato com o mundo, o que somos e o que temos no nosso íntimo de melhor a ser desejado...
Por isso não somos poucos a viver uma vida de intensos afazeres, muitos compromissos, a nos exaurirmos, nas horas que parecem poucas para tanto a fazer.
Muitas vezes nos atribulamos com coisas que não há como modificar, ou nos angustiamos com situações onde não se pode prever o desfecho.
Mesmo que algumas vezes não compreendamos de imediato o porquê dessa ou daquela situação que nos ocorre, façamos a nossa parte, guardando a certeza de que nunca estamos sozinhos... ( a nossa energia nos atrai).Mantenhamos a consciência tranquila de ter feito tudo que estava ao nosso alcance, utilizando dos melhores recursos que dispúnhamos. A Providência Divina se encarregará de nos amparar, e nos levar a felicidade mais inspiradora de mais permanecer em nosso querer mais intimo...
A Única verdade que ecoa em nosso corações que tudo foi criado por Ele, e a outra verdade é a mentira que tenta nós convencer, que tudo não passa de uma mera ilusão.
Que a Senhora dos Sentimentos Psicopáticos, que vivem adormecidos dentro de nós; nos ajude a escutarmos mais a voz do nosso coração, que do nosso ego....e que ela mantenha adormecido dentro de nós estes Tristes Fantasmas da Escuridão, que devastam e atrasam a evolução de nossa existência...
O Primeiro Desafio
Disposto a esquecer o mal, dedicando-te ao bem, enfrentas o
primeiro desafio.
Incidente doméstico ocorre envolvendo-te emocionalmente.
Tens a impressão que todo o planejamento para o dia se desfaz.
Sentes os nervos abalados e estás a ponto de aceitar a pugna.
Silencia, porém, e age.
O hábito da discussão perniciosa se te instalou no comportamento
e crês que não possuis forças para superar o acontecimento
danoso.
Recorda que estás num clima de efeitos que vêm dos dias anteriores,
quando te engajavas nas provocações, reagindo no mesmo
tom.
Os familiares não sabem das tuas disposições novas e, porque
estão acostumados às querelas e agressões, preservam o ambiente
prejudicial.
Em teu procedimento de homem novo necessitas do autocontrole,
reconquistando os familiares, que se surpreenderão com a
tua nova filosofia de vida.
Contorna o primeiro desafio, dilui por antecipação e com sabedoria
o mal-estar que ele podia gerar.
Este é o passo inicial para o teu dia feliz.
Divaldo Franco - Episódios Diários (Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis)
Eu e a minha velha mania de acreditar que é possível que as pessoas mudem. Sim, as pessoas mudam. Mudam conceitos. O jeito de ser. A maneira de viver. A questão é que eu sempre penso que todo mundo merece mais uma chance, mais uma oportunidade, mas o mundo não é assim, – ah, só mais uma vez, só mais uma chance – as pessoas não são assim. Algumas pessoas não são dignas para que você espere tal mudança, – quando você não tem o esperado, você se conforma – mas mesmo assim eu insisto nessa tal mudança. O meu coração ainda continua de papel, sim, é possível escrever, escrever, escrever e escrever, sim, é possível apagar, apagar, apagar e apagar. Um probleminha: quando se escreve e depois apaga o que foi escrito, o coração, que antes era de papel, não continua mais o mesmo. O coração de antes que era composto apenas de matéria-prima, de material puro, aos poucos, vai se tornando um lixo, ou melhor, um papel reciclável. Um papel que agora carrega as mazelas de outrora, experiências, aprendizado e o melhor de tudo: carrega um sentimento diferente, muito diferente. Há um processo doloroso, muito doloroso, para que esse papel se torne reciclável, – comparo até como um grão de areia ao incomodar uma ostra antes de virar uma pérola – existe a insistência, a persistência, uma luz no fim do túnel de que tudo irá ocorrer e acontecer como desejas, quando você se depara com a vida real, com a realidade, você acorda de um sonho que nunca existiu. Um sonho que você simplesmente sonhou sozinho, tentou e insistiu em sonhar. Um sonho que você projetou, idealizou, planejou, e, o inesperado acontece: o projeto falha. Falha não por ter falhas no projeto, mas sim quando você acorda e percebe que não dá para continuar com a construção desse projeto. E quando começa a aparecer falhas no projeto, é sinal de que nada vai bem. As falhas começam com pequenas lacunas, trincas e rachaduras. Quando você se depara, o projeto falha, foi por água abaixo, desmoronou. O coração de papel – que é o engenheiro – não consegue fazer e idealizar um projeto sozinho, é preciso que haja outros papeis. Sendo assim, o livro será composto por várias páginas, cada página reservada para um sentimento novo, para um momento novo e para a pessoa. Mas o bom de tudo é que sempre irá existir páginas em branco neste livro, assim, é possível reescrever ou simplesmente escrever e começar um novo projeto, uma nova etapa, um novo capítulo, uma nova história. O meu coração é de papel, sim, ele é de papel. Escreva-o!
