Final do dia
Canto de Oração.
E no final de mais um dia
Como em uma romaria dobro os joelhos
Em prece na hora da ave maria.
Com humildade agradeço
A Deus pai meu criador
Por ter me presenteado
Com a dádiva do amor
E em meu canto de oração
Ponho as mãos no coração
E faço um pedido com fé
Abençoai minha nação
Meus filhos e meus irmãos
E todos irmãos de fé.
E por todos meus amigos
Ao meu pai eu peço agora
Enviai anjos e santos
E a virgem com seu manto
Envolvei a todos agora.
Juce Helena.
Desde criança, ouço histórias de que o domingo, no final do dia, é sempre um pouco melancólico. “É um entardecer estranho!”, dizia uma jovem que sonhava com casamento e que morava na minha cidade. “É solitário, é como se a semana estivesse acabando e, com ela, acabassem as chances de algumas coisas novas acontecerem”, lamentava ela. Eu argumentava, dizendo que a semana acabava no sábado. Domingo era o início. E todo início nasce com alguma possibilidade. Lembro-me de um padre que falava sobre isso. Que dizia que era bom, depois da missa, ter retreta para alegrar a noite de domingo. Coisas do interior.
Ouvi gente dizendo que a melancolia do domingo vem da consciência de que o fim de semana acabou e de que tudo recomeça na segunda-feira. Ficava pensando eu, "Mas quando se trabalha no que se gosta, isso não é um problema". O tempo foi passando, e eu fiquei com a impressão de que essa melancolia era coisa do interior. E de que, nas grandes cidades, com mais opções, o domingo era uma festa. Teatro, cinema, shopping, shows musicais, encontros interessantes. Foi quando, numa roda de amigos, ouvi alguns desabafos semelhantes àqueles da cidade de onde vim. Final de domingo é melancólico, final de domingo é quase uma dor.
"Dor"?! Perguntei um pouco chocado. "Dor do quê? Dor, por quê?” Ficaram se entreolhando e talvez imaginando que a minha pergunta não fizesse muito sentido. Que era óbvio que essa tristeza do crepúsculo dominical vinha sem ser convidada. Insisti. E eles ainda em silêncio. Então, uma amiga disse: "Vamos fazer compras?", e outra retrucou: "Prefiro um cinema, o tempo passa mais rapidamente".
Querer que o tempo passe mais rapidamente é não compreender sua grandeza. Cada tempo é tempo de existir sem descrenças, sem desistências. Sejam domingos sem luar ou quintas-feiras promissoras. Não importa. Reinventar as ações é prova de compreensão da vida. Cada dia tem o seu tempero.
Fiquei lembrando quantas pessoas que conheço e que aproveitam o domingo para fazer algum trabalho voluntário. Visitas a hospitais, asilos, abrigos, comunidades carentes. Contadores de histórias, fazedores de bolos ou de outras comidas. Operários das boas ações. Boas ações fazem aqueles que visitam amigos que, por alguma razão, sentem fome de gente e para quem só a solidão é presença frequente.
Para muitos, o domingo é um dia santo. Rezar nos preenche dos melhores sentimentos. Ajuda-nos a refletir sobre o que fizemos e sobre o que necessitamos para que nossa ventura na vida tenha um sentido. Muitos sentidos. Rezar ajuda-nos a ficar um pouco com as nossas feridas e com as lembranças de futuros com que sonhamos.
Não é proibido sonhar aos domingos. Nem nos outros dias.
Fernando Pessoa, sob o heterônimo Álvaro de Campos, no início de seu poema "Tabacaria" surpreende-nos com dizeres benditos:
Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
À primeira vista, lendo esses versos, invade-nos uma sensação de vazio, de angústia, de descrença. Mais atentamente, percebemos que o eu poético confessa que pode não ser nada, mas pode ter sonhos. Só o que possui são muitos sonhos. Todos os sonhos do mundo! Que grandeza! Que bênção poder sonhar! É a presença que supre todas as ausências. É um mistério que o domingo ou qualquer outro dia pode não ver, se não desejar ver.
Que os pensamentos que vestem de tédio alguns domingos arrisquem momentos ricos de reflexão. A reflexão que agrega e não a que deprime. A reflexão de que a vida é útil, de que cada instante é precioso e de que os futuros são sempre bem-vindos. E nos desperte, também, “a sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro”. Quem sonha tudo pode. Até mesmo colorir de alegria todos os momentos de todos os dias. Não desperdicemos a vida, não apressemos o tempo, com lamúrias e queixumes.
Bom domingo a todos! Recebamos felizes a chance de mais um início.
A cama finalmente, o momento que mais ansiei nesse dia horrendo. O quarto amplamente escuro, exceto pela fresta de luz que adentrava a janela. Senti saudades dela, mas logo passou, graças as minhas mazelas.
É no final de cada dia
que recolho minhas asas
e em Paz descanso.
Ao Céu,
elevo uma prece
de agradecimento.
Sei que Ele me entende
e me abençoa!
Amanhã recomeçarei!
29/10/2015
Coração partido
Dias aguardando, ansiedade a mil. E finalmente o dia havia chegado. Ela sorriu, era engraçado como tudo mudava do dia para noite, ela sorriu vendo sua imagem refletida no espelho, estava feliz por simplesmente estar feliz.
Saiu do banheiro com seu cabelo arrumado, maquiagem perfeita, roupa impecável. Queria estar bonita para aquele momento que talvez fosse único.
Ela desceu as escadas confiante e com seu melhor sorriso nos lábios e o esperou em frente de casa.
Meia hora, uma hora, três horas... Seu coração batia forte com medo dele nunca chegar. Seu celular vibra e ela meio triste o olha, desbloqueia a tela, lê o que foi mandando e então de repente a garota sorridente que desceu as escadas, aquela que ficou esperando sorridente em frente de casa sumiu, logo ali estava uma garota sombria. Agora a garota estava chorando, chorando de um jeito desesperado, de um jeito novo. Era como se ela nunca tivesse sentido aquilo antes...
Então ela entra em sua casa, ignora todos, fala que está bem. Sua irmã a segue " Mas onde está ele?" a pergunta e ela a ignora, a garota diz que não sabe e corre para seu quarto, se tranca e passa horas no seu cantinho, quem sabe dias sem sair de lá.
Ela pega sua caixa de lembranças, sua inseparável amiga e a vasculha, procura por algo que possa a fazer sorrir e encontra, encontra uma foto tirada anos atras, uma foto ao qual ela e o tal garoto estão juntos, sentados na escadinha da escola, compartilhando uma barra de chocolate. Ela sorri com a lembrança, mas logo volta a chorar porque ela se lembra que aquilo nunca mais iria acontecer.
Agora com uma carta em mãos, ela chora, tentando entender o porque daquilo tudo. Talvez ele nem gostasse dela, talvez tudo não passou de uma mentira. Mas mesmo assim ela queria acreditar, mesmo que ainda fosse difícil e mesmo que tudo fosse complicado demais... Ela queria acreditar acima de tudo mesmo que seu coração fosse partido novamente em mil pedaços.
Ela o amava e queria que tudo fosse verdade, queria que nada passasse de uma farsa. Mas ela escolheu aquilo, ela sabia desde o começo.
Ela passa seus olhos sobre a carta e volta a chorar. Suas lagrimas pingam uma a uma no papel rosa claro.
Ela dobrou a carta e guardou na caixa, limpou o rosto mas foi em vão, porque as lagrimas não paravam de cair. Seus soluços eram fortes e a cabeça dela doía, ela esperou tanto por aquele dia e ele terminou com isso.
Era mais um dia de choro, mais um dia das férias que se ia, era mais um dia trancada. Era a milésima vez que ela ouvia a mesma música, era a centésima vez que ela ouvia sua mãe batendo na porta. Ela passou dias ouvindo seu celular vibrando, o telefone tocando, sua mãe a chamando, era a milésima vez que ela via seu mundo desabando.
Cada lembrança a deixava mal e ela resolveu fugir daquilo e foi isso que ela fez. Em uma madrugada qualquer, ela limpou seu rosto, ergueu a cabeça e sorriu para o espelho, colocou uma das suas melhores roupas, saiu na ponta dos pés e foi até a cozinha, comeu algo e logo depois saiu, andou alguns metros e se deparou com sua amiga toda arrumada. Sorriu para ela e juntas saíram por ai, querendo esquecer um coração partido.
Hoje em dia tudo mudou, nem as princesas de contos de fada tem o seu final feliz, ninguém nunca mostra o que vem depois do final feliz por que lá sim é aonde mora a realidade.
Não vivo mais numa eterna busca, vivo um dia de cada vez. O final do meu arco-íris é bem debaixo do meu nariz. Minha vida é desalinhada, não sou de farra, nem perfeita, ainda ha muito o que melhorar. Sou do avesso, me gosto assim. Valorizo até a menor das intenções. A boa fé. Acredito mais no presente. Do futuro, desconfio muito. Acredito quando a conversa é com os olhos. Acredito no que a alma fala.
A VIDA
A VIDA o que é a VIDA?
Será o ar que respiramos, ou as ocupações do dia a dia ,a final o que é a VIDA.
Para alguns a VIDA é só sofrimentos, para outros apenas a VIDA.
Se tivessemos a oportunidade de perguntar sobre a VIDA, teriamos muitas explicações.
No momento em que estou vivendo, classificaria a VIDA como uma caixinha de surpresas que a cada dia nos traz uma novidade, e nestes dias que estou vivendo, VOCÊ foi a melhor coisa que poderia Ter acontecido em minha VIDA.
Que a VIDA seja lá o que for, possa continuar sendo simplismente a VIDA, para que eu possa viver com toda a intencidade este momento tão lindo .
VOCÊ foi e sempre será a coisa mais maravilhosa que a VIDA concedeu-me.
Um dia você finalmente e fatalmente descobrirá que era bem melhor buscar a Deus pelo que Ele É, e não pelo que Ele pode fazer!
Tudo muda um dia! Consegui finalmente que o amor que eu sentia, não era amor, nunca foi, até amar verdadeiramente. Vi que o que eu senti foi uma paixão de adolescente, nada mais.
Mas eu tenho que seguir a vida, não é ?! então, sigo minha vida. Final de semana é dia de festa com os amigos .. você chega sozinha e a primeira coisa que eles perguntam é “cadê seu namorado ?” Eles sempre perguntam por você, em todo e qualquer lugar que eu esteja. Nos almoços em família, no shopping, na praça, na rua. Tem dias que eu acordo super de boa e escuto da minha avó a pior de todas as perguntas “cadê o seu amiguinho, não vai vir mais aqui?”. Pior é ter que responder. Você não vai voltar, e como eu digo isso a eles ?! “Ele não vem, e não, ele não ta trabalhando nem vai chegar depois. Ele não vai vir mais, entende ?! nunca mais. Não comigo...”. Hoje em uma daquelas festinhas eu percebi o quanto ainda sou um “quase” sem você ... enquanto todos riam e brincavam eu ficava calada esperando você pedir pra eu colocar sua comida, ou esperando uma brecha pra rir de umas das suas piadas idiotas e dizer o quanto você é idiota. Eu desejei te admirar por ser idiota. Mas ao meu lado, bem, não era você. E se hoje eu sinto a sua falta, é porque um dia você já esteve aqui... Descubro então que sofro de uma doença grave, que mata, tortura, e silenciosamente. Eu sofro de saudades, amor. E por mais que eu passe a semana sorrindo e fingindo não está morrendo por você não está aqui, eu ainda sinto, eu ainda morro e sim, eu ainda gosto e te quero de volta. Eu não te esqueci, eu não te superei. Eu me acostumei com a falta de você e larguei de mão o vicio que é sentir sua falta. Larguei a mania que eu tinha de falar sobre você pra todos, só pra te sentir mais perto. E sabe, mesmo que isso esteja acabando comigo por dentro “estamos felizes assim, pra quê mudar ...”
Agradeça por existir. A cada dia, a cada momento, ao começo e ao final de qualquer trabalho. O hábito da gratidão tornar-se-á um sentimento profundo e lhe mostrará a vida com maior propriedade e sentido. Seja como for, a vida recebeu-te nos braços e todos os dias lhe prepara um espetáculo, em cada gesto, cada movimento, cada olhar. Basta você ter olhos de ver e ouvidos de ouvir.
Apesar da finalidade de orientar as religiões hoje em dia, algumas de maneira muito sutil, estão adestrando mais.
Se É Que Na Vida Tudo Tem Solusão
Um Dia Quero Poder Contar Minha Historia
De Um Final Feliz ... Minha Vitória Ainda Não Chegou
Mas Não Pense Que Foi Por Falta De Lutar ...
Luto E Não Disisto , Sei Que Um Dia Isso Terá Fim ...
No final a gente acaba mesmo numa esquina qualquer, lembrando de alguém que um dia chegou e depois foi embora.
Julgavivamento Final
É dia,
Soa ditame
Como uma cilada, insídia
Insinua a mentira e me atira
Alfineta, crucifica
Costura a ilusão com pontos fracos, frouxos,
Menospreza e causa dor,
Abusa do meu penddor,
Da minha tristeza,
Minha fraqueza...
Oh falácia...
Se tu escutasse o que digo,
Teria riso e eu abrigo
Mas transformas amor em amuo
Mirando apenas seu umbigo.
Mar de poesias
Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.
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