Fim de tudo
A morte é o fim de tudo, tanto das alegrias que a vida nos proporcionou quanto das tristezas que a mesma nos deu sem a gente pedir... Mais porque a vida não podia nos dar o amor que nos gostaríamos de ter? Alguns conseguem isso mais só quem não tem esse privilegio de ser amado espera a morte como uma válvula de escape...
No fim de tudo não há final quando se lança corpo e alma, por que viver tudo com pressa é a mais nobre das calmas
A morte será sempre tratada como um desespero por nós por acharmos que é o fim de tudo, porque nossa ignorância não nos permite enxergar mais a frente
não estou preocupada com as sementes dos outros ,porque no fim de tudo cada um terá a sua própria colheita..
A MORTE
Quem pensa que a morte
é o fim de tudo
engana-se
Morremos sim
quando deixamos para trás
um amor
Quando nascemos
os nossos pais Amam-nos
A família Ama-nos
Todos nos AMAM
Quando cresce-mos
começamos a Amar
Amar os pais, os avós
os irmãos, os vizinhos
Amamos os amigos
Até que temos o nosso primeiro Amor
e sofremos quando o perde-mos
Mais tarde, temos o nosso grande amor
não importam as condições
não importam os conhecidos
não importam os amigos
não importam os familiares
só importa quem Ama-mos
só queremos estar com quem Ama-mos
não importa mais nada.
Mas no meu caso
Eu perdi esse Amor
deixei-a para trás
Sem explicação e sem dialogo
simplesmente deixei
E NESSE DIA MORRI
Sei porque o fiz
Hoje vejo que nesse dia
foi o primeiro dia da minha morte
Morri naquele ultimo beijo
morri porque o meu coração
ainda ama aquele Amor
Morto até hoje, continuo vivendo
vivo porque estou morto
não posso morrer
porque morto já estou
No peito
Eu carreguei
Carreguei flor
Carreguei calor
Carreguei amor
Mas no fim de tudo
Carrego apenas DOR...
Prazo de validade
Há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar
Ser romântico no início raramente é um problema. O problema é ser romântico no fim – recusar-se a perceber que as coisas acabaram, persistir, contrariar a realidade, a inteligência e os próprios sentimentos. Não interessa se é uma semana, um mês ou se são 10 anos depois do primeiro beijo. Quando as coisas terminam, deveríamos ser capazes de perceber e aceitar. Raramente é o caso. Nos recusamos, coletivamente, a reconhecer o prazo de validade de sentimentos e relações. Queremos que durem para sempre.
Há um paradoxo aí. Aquilo a que nos apegamos no final nada tem a ver com a beleza do que sentíamos no início. O encantamento pelo outro sumiu. O desejo tomou um ônibus e foi morar em Barra do Piraí. A paciência, o carinho, o prazer de estar perto do outro quase desapareceram. Os planos estão cada vez mais turvos, enquanto as conversas se tornam cada vez mais ásperas. Ainda assim, nos agarramos. A quê? Provavelmente ao pavor da solidão e a suas implicações sociais, que não são pequenas.
Nessas horas, sinto que nos falta coragem e memória. Coragem para saltar no escuro insondável do futuro. Memória para lembrar que já fizemos isso antes, dezenas de vezes, com enorme sucesso, desde que éramos bebês e começamos a nos aventurar longe do colo da mãe. O mundo sempre foi uma sequência misteriosa de deslumbramentos e decepções que se renovam. É preciso acreditar e caminhar. De certa forma, há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar.
Uma das coisas que acontecem quando perdemos contato com o amor é secretamente deixarmos de acreditar nele. Afundados na rotina insípida da sobrevivência emocional, ou mergulhados na solidão brutalizante, passamos a dizer a nós mesmos que aqueles sentimentos de exaltação e esperança que chamamos de amor não existem. A lembrança da existência deles é tão dolorosa que preferimos negá-la. Tratamos o assunto como ilusão, imaturidade, pieguice. Nos esquecemos, espantosamente, que um mês antes, um ano antes, dez anos antes, nos sentíamos apaixonados – e não pela primeira vez. Perdemos a memória de um sentimento que deveríamos cultivar com carinho. Ela nos permitiria comparar. Também poderia nos guiar quando fosse a hora de procurar de novo.
Como saber que essa hora chegou? Cada um tem seu jeito de perceber.
Há quem use o termômetro do desejo: acabou, já era. Mas o desejo pode ser vítima de um zilhão de circunstâncias alheias ao relacionamento. Às vezes, basta um fim de semana tranquilo para renová-lo. Como saber? Outros usam o carinho, tão essencial no dia a dia de quem vive próximo. Mas ele está sujeito aos diferentes temperamentos e humores de nossa vida profissional e familiar. Há que levar em conta essas circunstâncias. Muitos se fiam na queda nos padrões de paciência e no outro lado da moeda, a irritação com o outro. É um bom teste, mas poucos casais que partilham a intimidade há muitos anos resistiriam a ele. Rabugice passa a ser quase uma norma.
Não é fácil. Mais simples, acho, é captar o conjunto da obra e os sinais emocionais que ela nos manda.
Quando o olhar do outro não nos comove mais, quando seu corpo não nos diz mais nada, quando ouvir não é mais um prazer, quando falar parece um cansaço inútil, quando a beleza que se via antes não se acha, quando a personalidade vira resmungo, quando chegar em casa parece um saco, quando sair para encontrar torna-se um fardo, quando já não se ri, já não se enternece, já não se tem vontade de chorar na despedida, parado na esquina, abraçados – bem, então talvez tenha chegado a hora de acabar e começar de novo. Cheio de dor, cheio de esperança, cheio de medo e excitação pelo futuro que há de vir.
Ivan Martins para Rev.Época
Ela não é o começo e nem o fim de tudo o que sinto.
Mesmo irritada comigo, ela me espera.
Ela sabe que sou inevitável com as
piadas sem graça.
Mesmo cansada, ela me espera até na chuva.
Por ela eu faria o impossível: tornar seus dias em calma leve.
Por mim, ela precisa ser apenas ela.
Cuidaria dela como o seu anjo a cuida todas as noites.
Guiaria seus passos sempre em direção ao melhor caminho.
Ela por mim e eu por ela.
No fim mesmo tudo na vida é uma ilusão, pois não importa o que fazemos ,acabaremos todos iguais, todos dentro de um caixão
E no fim de tudo isso, vi em mim, fraqueza.
A fraqueza que por muitos são combatidas pela dor, a minha foi pela raiva.
Queria mata-lo, mata-lo.
Sem mais e nem menos...
Mas quando eu vi seu corpo em minhas mãos, eu me senti culpada.
E queria que eu morresse.
O Futuro parece cada vez mais sombrio e solitário, porém nunca devemos pensar que é o fim de tudo...
Se você um dia pensar que fim de tudo pode ser a solução para todo o seu sofrimento. Pense e repense nas possibilidades, o que pode parecer o fim do seu sofrimento pode ser o início do sofrimento de muitas pessoas na qual te amam muito. E o seu egoísmo não permite que você enxergue isto.
UMA BRISA
Parece-me, que no fim de tudo,
o que de fato buscamos é aumentar o prazer
sempre mais prazer.
Queremos o prato feito, perfeito
com mais gordura, mais azeite e vinho.
Queremos o ponto final na obra-prima
o fim do capítulo, resolver o conflito
do nosso mal fadado enrendo.
Queremos o epílogo, um posfácio honroso
como uma lápide escrita em ouro.
Contudo, ao contemplar tudo isso
o que temos é apenas um prefácio
da obra que almejamos escrever.
Queremos o fim da temporada
a plateia animada, em êxtase
com o fim da comédia
ou da tragédia que engendramos.
Ensaiamos tantos atos,
e nunca conseguimos chegar ao fim do espetáculo
à última cena, ao aplauso derradeiro.
Somos só estreia, iniciantes,
aprendizes desse viver comum
sem honra ou gloria imortal.
As cortinas se abrem
e nós nos apresentamos
como digníssimos palhaços
doutores, advogados,
escritores, poetas, artistas,
pintores, cantores, alfaiates,
políticos, prostitutas,
pai ou mãe de família abnegados,
alcoólatras inveterados.
Mas em um belo dia, num fatídico dia
as cortinas se fecham, antes que a temporada se acabe
então nos encontramos com o nosso verdadeiro eu,
é quando tudo termina, e a existência se finda
e a nossa personagem se despe do natural disfarce
assim, o homem não conclui seu último ato
não põe o ponto final na obra-prima,
não resolve o conflito, não escreve o posfácio.
Em vez de eternidade, fatalidade,
estrela cadente,
uma brisa,
sutil e distraída.
Evan do Carmo 30/12/2018
Ano Novo - Vida Nova
Para muitos, pode ser o fim de tudo, ou de determinada coisa.
Para outros, pode ser o começo, ou o recomeço de algo.
Não fique lamentando pela meta que não alcançou.
Não se culpe porque aquilo que deu errado.
O passado corrobora as nossas falhas, mas o presente nos oportuniza tirar lições dos erros que comentemos.
O futuro é uma incógnita, uma página em branco,que depende da decisão que tomamos hoje.
Eu escolho: viver na lamúria pelo meu passado, ou serei grata a Deus por toda a experiência adquirida?
E ainda, estagnar e sofrer ou alegrar me com o presente, e encarar o futuro sem medo?
Posso desejar Feliz Ano Novo para mil pessoas.
E confraternizar com outro tanto.
Se eu continuar com as velhas atitudes,
Não experimentarei nada de novo.
Para um Ano Novo, Vida nova!
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